A semana começa com as expectativas em relação aos desdobramentos dos impactos da pandemia do Covid-19 na economia brasileira e mundial.
Nesta segunda-feira, o boletim Focus do Banco Central deverá trazer de forma mais realista o impacto.
Semana passada, o documento que compila as projeções do mercado financeiro ainda previa uma alta de 1,48% para o PIB brasileiro – número que foge das previsões até mesmo do governo, que espera uma expansão nula este ano, enquanto bancos falam em queda de até 3%.
Exterior
Nos Estados Unidos, o impacto da crise deverá transparecer no relatório de emprego Payroll, que saíra na sexta. Numa prévia divulgada na última quinta-feira, o número de pedidos de seguro-desemprego dispararam.
Segundo o departamento do trabalho foram 3,283 milhões de pedidos, ante 282 mil registrados uma semana antes.
Este aumento de quase 3,01 milhões de pedidos de uma semana para outra é o nível mais alto de solicitações de auxílio já registrado desde a criação do índice.
A máxima anterior havia sido registrada em outubro de 1982, quando atingiu 695 mil novos pedidos de seguro-desemprego.
Ainda no exterior, saem dados industriais de diversos.
Um dos mais aguardados é a pesquisa de Gerentes de Compras (PMI), na segunda à noite, da China, que devem trazer alguma perspectiva sobre a retomada da atividade da segunda maior economia global.
Epicentro da disseminação do novo coronavírus, os chineses estenderam a paralisação de suas atividades no Ano Novo, no final de janeiro até meados de fevereiro, como forma de minimizar o avanço do vírus.
Corporativo
Destaque ainda para o corporativo, que chega à sua última semana de resultados.
Mesmo que possam trazer uma indicação sobre a saúde financeira das empresas, os números passam a ficar praticamente em segundo plano, já que não contemplam o colapso econômico que a quarentena está trazendo na economia.
Com os resultados das maiores companhias já divulgados, devem chamar a atenção dos investidores os números de Even (EVEN3), Taurus (TASA4) e Cemig (CMIG4).






