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Sobe e desce da semana de 27 de Março

Sobe e desce da semana de 27 de Março

No meio das fortes instabilidades econômicas com o coronavírus, o Ibovespa teve três altas consecutivas expressivas. No fechamento da semana, a Bolsa ficou com 9,49% de alta.

Esse resultado na Bolsa não era visto desde março de 2016. Na época, o índice teve uma valorização de 18% em uma única semana.

Alguns fatores determinaram a valorização do ibovespa nesta semana. O congresso dos Estados Unidos aprovou um pacote de medidas de US$ 2 trilhões para conter os impactos do coronavírus.

Mas a semana também foi marcada por uma explosão no número de casos de coronavírus no Brasil e mundo. Os Estados Unidos se tornou o epicentro da doença no mundo.

As ações que mais subiram

Nesta semana, as ações da FRTA3 tiveram uma alta de 136%. A empresa que tinha tido a falência decretada pela Justiça de Santa Catarina, reverteu a situação nesta semana.

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As ações da empresa começaram a semana custando R$2,15, nesta sexta-feira, fecharam o pregão a R$5,19.

A FRTA3, também conhecida como Pomi Frutas, fez a abertura de capital em 2005 — na época, usava a marca Renar Maçãs — numa oferta de ações que levantou R$ 16 milhões.

Entre os principais clientes, destacam-se grandes redes varejistas, como o Pão de Açúcar, Walmart e Benassi.

A LLS3, Restoque Comércio, teve uma alta de 74% nesta semana. O grupo é donos de marcas como Le Lis Blanc, Dudalina, Rosa Chá, John John, Bo.Bô.

Depois de apresentar um plano radical de corte de custos, a companhia aérea Gol, viu o cenário mudar no mercado financeiro. As ações da GOLL4 tiveram uma alta de 72,94% nesta semana.

A companhia montou um plano para um cenário extremo: paralisação total por até três meses, se necessário. A regra, porém, é agir e ser flexível conforme a demanda.

As piores quedas na semana

A Mercantil Brasil teve a pior queda nesta semana. A empresa teve uma desvalorização de 34,59%.

A segunda empresa que teve uma grande baixa foi a PTBL3. A empresa de cerâmica conhecida pela marca Portobello. A PTBL3 somou uma desvalorização de 22,7%.

Na segunda-feira, quando o mercado abriu a empresa vendia a ação por R$2,85. No fechamento do mercado na sexta-feira, os papéis estavam custando R$2,31.

Já a WLMM3 teve uma desvalorização de 21,82%. A empresa teve o terceiro pior desempenho do ibovespa.

Destaques da semana

Com as atuações dos governos e bancos centrais com medidas de socorro para conter os impactos econômicos por conta da pandemia, as ações de algumas empresas se recuperaram.

Os efeitos da Petrobras têm um importante impacto na Bolsa de Valores. A companhia, na semana, teve uma alta nas ações de 10,8%.

Mas o acumulado do mês lembra que a volatilidade do mercado tem sido alta – isso por causa das incertezas no futuro com a pandemia de coronavírus, que traz rápidas mudanças de direção aos preços.