Indústrias Romi (ROMI3), anunciou hoje (17) o êxito obtido em processo judicial referente ao “Plano Verão” e o pedido de habilitação de crédito perante a Receita Federal, na ordem de R$ 37 milhões.
Segundo a companhia, os créditos devem causar um impacto no lucro líquido estimado em R$ 27 milhões, “sendo originário de reflexos do Plano Verão sobre despesas de depreciação, amortização e baixados bens do ativo e a apuração dos respectivos tributos entre os anos de 1997 a 2014”.
Os valores serão compensados em exercícios futuros, mas ainda não é possível estimar prazo para a conclusão dessa etapa, disse a empresa.
Romi
A Romi é líder nacional nos mercados de Máquinas-ferramenta e Máquinas para Processamento de Plásticos e importante produtora de fundidos e usinados.
A empresa detém 13 unidades fabris, sendo 4 unidades de montagem final de máquinas industriais, duas fundições, 4 unidades de usinagem de componentes mecânicos, 2 unidades para fabricação de componentes de chapas de aço e uma unidade para montagem de painéis eletrônicos.
Destas, 11 estão situadas no Brasil e duas na Alemanha. A capacidade instalada de produção de máquinas industriais e de fundidos é de, respectivamente, cerca de 2.900 unidades e 50.000 toneladas por ano.
Números
A companhia reportou o lucro líquido de R$ 19,1 milhões no quarto trimestre do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 31,1 milhões no 4º trimestre de 2019, queda de 18,5%. Já a margem Ebitda foi de 13,5%, recuo de 2 pontos percentuais.
A receita operacional líquida, registrada pela Romi no 4º trimestre do ano passado, atingiu R$230,4 milhões, queda de 6,6% em comparação ao quarto trimestre de 2018 e 6,5% inferior ao 3T19. No acumulado do ano de 2019, em comparação com 2018, a receita operacional líquida registrou aumento de 3,0%.
