Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Renda fixa: Onde investir? Crédito privado ganha destaque

Renda fixa: Onde investir? Crédito privado ganha destaque

Com a Selic em patamares mais baixos, os investimentos de maior destaque na renda fixa atualmente são os títulos de crédito privado. Isso porque a rentabilidade destes papéis segue atrativa, independentemente do que acontece com a Selic (e com o CDI).

No passado, os títulos de crédito privado não eram tão atrativos aos investidores porque eles conseguiam bons retornos com riscos mais baixos. Hoje, a situação é outra: quem quer retorno precisa se expor a riscos maiores ou prazos mais longos.

Para quem não conhece, crédito privado são os títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas para financiar suas atividades.

Taxas atrativas no crédito privado

Alguns dos mais comuns são as debêntures, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA). A grande maioria das emissões de crédito privado são isentas de Imposto de Renda, o que dá uma vantagem adicional para esta modalidade.

De acordo com o assessor de investimentos Elias Wiggers, este mercado oferece taxas atrativas. Em geral, remuneram inflação (IPCA) mais um cupom.

Publicidade
Publicidade

Ou seja, são aplicações financeiras com ganho real, acima da inflação.

Conseguir um ganho real (acima da inflação) é muito importante, pois a inflação corroi o poder de compra do dinheiro. Por isso, os títulos que pagam IPCA mais uma taxa são considerados uma boa estratégia de investimentos.

Prazo é importante

Quanto maior for o prazo da aplicação, maior será o retorno obtido pelo investidor. Isso ocorre porque a instituição emissora tem mais tempo de “trabalhar” com seu dinheiro, obtendo melhores taxas.

Em outras palavras, você não precisa necessariamente ir para a bolsa de valores para conseguir bons retornos de longo prazo. Para quem não quer correr o risco da renda variável, existem títulos de renda fixa que garantem uma boa rentabilidade.

Mas vale destacar que a renda fixa só é realmente “fixa” quando o investidor permanece com o título até o vencimento. Caso venda o papel antes do prazo, corre o risco de perder dinheiro.

Fundos de crédito privado são opção

Além de comprar os títulos de crédito privado diretamente, outra opção é investir em fundos de crédito privado. Segundo Marcelo Domingos, sócio da DLM Invista, braço de investimentos do Banco Inter, os fundos de crédito privado que investem em empresas de primeira linha (high grade) são uma boa oportunidade hoje.

“Estes fundos têm especial destaque porque sofreram severas marcações e suas cotas estão com carrego bem alto, em média”, afirma. Segundo ele, as taxas estão mais elevadas hoje do que deveriam quando olhamos os fundamentos dos emissores. Então isso é oportunidade.

Renda fixa prefixada em evidência

A queda do CDI impactou em cheio os ativos de renda fixa pós-fixados ao CDI.

No entanto, os títulos prefixados estão chamando maior atenção dos investidores. Para Francis Wagner, do App Renda Fixa, os prefixados são cada vez mais importantes para ter uma carteira de investimentos diversificada.

Assim, o investidor pode balancear risco e rentabilidade de acordo com seus objetivos financeiros”, afirma. 

Além disso, vale explicar que os investimentos prefixados com prazos mais longos possuem maior risco. No entanto, essa é uma nova realidade nos investimentos de renda fixa que os investidores terão de se acostumar daqui para frente. Afinal, o governo sinaliza que pretende manter as taxas em patamares bem baixos.

Reserva de emergência é diferente

Ativos de crédito privado e renda fixa prefixada são os destaques da renda fixa atualmente.

No entanto, isso vale para a parcela do seu dinheiro que pode ficar um bom tempo aplicada. Já para a sua reserva de emergência, é indicado aplicar no bom e velho CDI.

Aplicações como o Tesouro Selic, que se valoriza junto com o CDI, é um bom exemplo. Isso porque você consegue resgatar a aplicação a qualquer momento, sem correr risco de perder dinheiro.

O ideal é ter pelo menos seis meses de renda aplicado em reservas de emergência. Somente depois disso você pode partir para opções mais arrojadas, como as modalidades de renda fixa citadas acima.

VEJA OS BENEFÍCIOS DE UM ASSESSOR DE INVESTIMENTOS