Muitos investidores ainda não sabem como fazer o rebalanceamento de carteira, por mais incrível que possa parecer. Isso pode trazer prejuízos ao patrimônio, já que a parcela de um mercado pode crescer significamente frente a outro.
É nesse momento de descompensação que o rebalanceamento entra em cena e equilibra novamente o portfólio.
Este artigo mostra diversos aspectos desse tema. Ao ler o texto, você entenderá o conceito exato do termo rebalanceamento.
Saberá os motivos mais importantes pelos quais se torna essencial fazer essa operação em uma carteira diversificada.
Depois, conhecerá os momentos e a forma correta de exercê-lo, além de compreender as consequências de manter um patrimônio desequilibrado.
Siga em frente e aproveite o artigo!
O que é o rebalanceamento de carteira?
Toda carteira de investimentos bem construída requer a composição por meio de diferentes tipos de ativos. Ainda que sejam pertencentes a um mesmo mercado, é recomendável variar as posições.
Isso quer dizer que um portfólio com um determinado percentual em bolsa de valores deve fazer sua alocação em diversos ativos desse mercado, evitando a concentração em apenas um investimento.
Dessa forma, é natural que haja variação do peso de cada ativo na carteira ao longo do tempo, pois o desempenho de cada aplicação são diferentes entre si ao longo do tempo.
É nesse cenário que surge o conceito de rebalanceamento de carteira. Como há performances distintas com o passar do tempo, um percentual planejado previamente muda com o avanço de uma aplicação e estagnação de alguma outra.
Em termos práticos: o que era 10% pode se tornar 15%, configurando um desbalanceamento na carteira.
Assim, é preciso realocar o investimento nos ativos de modo que o percentual planejado seja alcançado novamente.
Porque fazer o rebalanceamento de carteira é importante?
Acompanhe os principais fatores pelos quais é importante fazer o rebalanceamento de carteira. Confira:
Manter o perfil do investidor
Uma das funções é manter o nível de risco da carteira. Isso está intimamente ligado com a manutenção do perfil do investidor, pois é ele quem dirá qual é a volatilidade suportada pelo portfólio.
Imagine que em um dado ano as aplicações de renda variável se destaquem bastante na carteira do investidor. Consequentemente esse percentual aumentará.
Dessa forma, as oscilações também serão elevadas, já que a parcela do portfólio que (agora) corresponde a esse mercado aumentou.
Com uma operação de rebalanceamento, os percentuais podem ser reajustados para os níveis inicialmente estipulados, mantendo a volatilidade da carteira.
Minimizar riscos
Outra grande importância é diminuir a exposição ao risco de um portfólio. É natural que no longo prazo a parcela de capital alocado em renda variável se “descole” das aplicações de renda fixa.
Isso traz um considerável desequilíbrio ao patrimônio, de modo que se o investidor não fizer um monitoramento, o risco pode aumentar bastante.
Para que isso não ocorra (ou seja corrigido) as operações de rebalanceamento de tempos em tempos são fundamentais.
Maximizar ganhos
Por fim, o rebalanceamento proporciona um maior rendimento a uma carteira de investimentos.
Isso acontece porque, ao manter um percentual fixo para um mercado e segui-lo, o dinheiro naturalmente fluirá das aplicações mais rentáveis para as que ainda não tiveram grande desempenho.
Isso permite uma realização natural de lucro, sem que se espere pelo momento ideal. Até porque sabe-se que não é possível saber que instante é esse.
Dessa forma, os lucros momentâneos são “embolsados” e realocados para investimentos de mercados em baixa.
Quando o mercado variar e esses investimentos se valorizarem, a carteira pode alcançar grande desempenho.
Quando e como fazer rebalanceamento de carteira?
Existem duas formas de fazer um rebalanceamento em relação a sua periodicidade. A primeira delas é estipulando um prazo específico, como mensalmente ou trimestralmente. Existem casos até mesmo de períodos semanais.
Uma das vantagens desse modelo é trazer economia para a carteira, já que as operações têm um custo. No entanto, é possível que o investidor perca bons momentos de mercado, quando algum ativo está com uma baixa acentuada.
Como forma de corrigir esse detalhe, usa-se o outro método que é estabelecendo percentuais de variação. Dessa forma, sempre que um dado percentual fugir da faixa de tolerância, o rebalanceamento deve ser aplicado.
Após definir a metodologia em relação ao período pelo qual se fará o rebalanceamento, é possível aplicar o conceito. E ele é muito simples.
Consiste apenas em vender os ativos que valorizaram acima do percentual para alocar esse recurso excedente no percentual que foi reduzido.
Como o patrimônio é um só, sempre que um mercado se destaca e seu percentual no portfólio aumenta, automaticamente as outras aplicações reduzem de tamanho.
Nesse momento, basta fazer a operação de troca e o equilíbrio será reestabelecido.
Um ponto muito importante que o investidor precisa observar é o custo das transações. Ele precisa estar de acordo com o planejamento inicial, pois do contrário muitas taxas podem ser pagas e a rentabilidade vai embora.
Seguindo esse método, o rebalanceamento poderá fazer sentido para uma carteira e, ao longo do tempo, o patrimônio do investidor pode experimentar um crescimento considerável.
Principalmente em comparação a manter todo o recurso em um único mercado. É preciso haver diversificação para aplicar o rebalanceamento.
Quais são as consequências de não rebalancear uma carteira de investimentos?
Um investidor que é displicente com seu patrimônio e não realiza o processo pode ter prejuízos no médio e longo prazo.
A razão disso é que os movimentos de mercado naturalmente são diversos e trazem desequilíbrio para uma carteira. E na verdade isso é bom, desde que o investidor aproveite adequadamente.
A metodologia para ter esse proveito não é outra senão o rebalanceamento.
É fácil perceber isso quando se observam os mercados externos, a bolsa de valores, os fundos imobiliários e as criptomoedas, apenas para citar alguns exemplos.
A própria renda fixa varia em rendimentos, estando hora elevados, hora rebaixados.
Assim, saber como fazer o rebalanceamento de carteira é fundamental para extrair o máximo de desempenho de um portfólio de investimentos, maximizando os ganhos do patrimônio.
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