Em meio ao processo de impeachment que enfrenta no Senado, o presidente norte-americano Donald Trump dá sequência à sua movimentada agenda.
De acordo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que tem encontro marcado com Trump nesta terça (28), em Washington, o Chefe de Estado norte-americano está prestes a entrar para a história.
“Uma oportunidade como essa acontece uma vez na história e não pode ser desperdiçada. Estou muito esperançoso que estejamos diante de um momento histórico em relação ao nosso Estado”, discursou, otimista em relação ao chamado “plano de paz” que Trump tem para a região do Oriente Médio.
Rival político de Netanyahu, Benny Gantz, outro convidado a comparecer na Casa Branca, também se mostrou entusiasmado com o plano de Trump.
Gantz disse, em entrevista coletiva em Tel Aviv, no fim de semana, que “o acordo de paz proposto pelo presidente Trump será um importante marco histórico”.
Palestinos são contra
A iniciativa de Trump, no entanto, não agrada a todos da região. Após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel, a liderança palestina não foi convidada a participar do debate e rejeitou de antemão o acordo.
“Esse acordo apenas confirma a absoluta rejeição que o Estados Unidos teve até o momento, principalmente após o reconhecimento americano de Jerusalém como capital israelense”, ressaltou mais cedo nessa semana o porta-voz do presidente palestino Mahmud Abbas em comunicado.