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Pix: você sabe como funciona? Saiba tudo sobre

Pix: você sabe como funciona? Saiba tudo sobre

As transações financeiras passaram por uma verdadeira revolução no Brasil desde a criação do Pix pelo Banco Central. Mas você conhece as características desse novo tipo de movimentação financeira? Sabe quando o Pix é taxado, por exemplo? Leia este texto e entenda tudo sobre o assunto.

Como funciona?

São três as opções de como fazer um Pix. Você pode efetuar a leitura de um QR Code, inserir a chave Pix de quem receberá a quantia ou inserir dados completos de uma conta. Para receber pelo Pix, você só precisa que a pessoa faça o mesmo e enderece o valor à sua chave Pix. Uma chave pode ser o CPF/CNPJ, o e-mail, o número de telefone celular ou uma chave aleatória, criada para um objetivo comercial.

Além dessa particular mecânica de uso, diferentemente das formas tradicionais de pagamento até então oferecidas, como TED e DOC, o Pix permite que o pagamento ocorra em, no máximo, dez segundos. Ou seja, o Pix cai na hora! E isso sem que seja necessário ser um dia útil ou horário comercial. O funcionamento do sistema é ininterrupto.

Outras formas de usar

Com o Pix agendado, a transação é estruturada para uma data futura e só exige, para que seu funcionamento se concretize, que haja saldo suficiente no momento previsto. Além dessa possibilidade, a tecnologia tem passado por expansões. Ainda menos conhecidos, foram lançados, no final de 2020, o Pix Saque e o Pix Troco. Nos dois casos, mantém-se a utilização da tecnologia, a partir do QR Code, mas está envolvido dinheiro em espécie.

Outra melhoria posterior ao lançamento do serviço é o Pix Cobrança. Diferentemente do tradicional, permite gerar QR Codes para receber os pagamentos e incluir informações do tipo data de vencimento, juros e multa. É semelhante ao boleto, mas apresenta uma boa vantagem para o comerciante, pois o pagamento cai na hora. O sistema tem sido um sucesso e o BC já anunciou que ele pode ser utilizado para pagar contas de luz.

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Pix em processamento

O Pix em processamento é um caso em que a transação não ocorre dentro dos habituais dez segundos. Isso acontece por problemas na internet, no aparelho que está fazendo ou no sistema. Geralmente, a situação se resolve dentro de uma hora, mas é indicado que, caso isso não ocorra, a conta seja monitorada e a instituição financeira responsável, contatada.

Pix cobra taxa?

As pessoas físicas (no contexto do Pix, estão incluídas as MEIs) são tarifadas em suas vendas comerciais a partir do 31º Pix recebido no mês, ou em cada recebimento nos seguintes casos: com QR Code dinâmico, com QR Code de um pagador pessoa jurídica ou em conta definida em contrato como de uso exclusivo para fins comerciais. 

No caso da pessoa jurídica, as instituições têm mais liberdade. Elas podem definir modelo de precificação, valores das tarifas e objetos de taxação. Por isso, fique atento às regras específicas da instituição à qual estiver vinculado para saber como usar o Pix da melhor forma em seus negócios.

Limites de uso

No que se refere à limitação de uso do Pix, ela está vinculada apenas aos valores, estando vedada pelo BC a colocação de quantidade máxima de transferência por dia ou mês pelas instituições. Quantos Pix posso fazer por dia? Quantos quiser. E tem limite de valor para o Pix? Não há valores mínimos para as transferências, mas há valores máximos que foram estabelecidos como padrão para ampliar a segurança do uso da tecnologia.

Em geral, as limitações estão colocadas no período noturno, e devem ser compatíveis aos limites de TED ou cartão de débito. Ainda assim, esses limites podem ser ajustados pelos usuários. Para alterá-los, é necessário entrar em contato com a instituição financeira à qual o usuário está vinculado.

Pix: nota de real

Reprodução/Pixabay

Segurança

As informações pessoais e as informações relacionadas à operação estão protegidas pelo sigilo bancário por lei. Isso é garantido, na prática, porque o tráfego das informações das transações é feito de forma criptografada. Além disso, as instituições que ofertam o serviço são capazes de identificar transações atípicas e bloqueá-las para análise. Por fim, cabe dizer que as transações são integralmente rastreáveis.

O que vem em 2022: novidades

O Banco Central vem anunciando uma série de inovações que devem ser colocadas em prática neste ano de 2022. De todas elas, a que já está disponível é o Pix Parcelado. Com ele, a lógica de uma compra parcelada é mantida, com o dinheiro integral caindo na hora para quem recebe, mas saindo fracionado da conta de quem paga. Mas, além dessa opção que já está em uso, vejamos o que está por vir.

PIX por aproximação

Funcionando de modo parecido com as maquininhas de cartão, a tecnologia exigirá, apenas, que o celular seja aproximado. É claro que, diferentemente do cartão, o celular tem a segurança a mais de o usuário ter que estar com o aplicativo aberto, o que demanda ter o conhecimento da senha ou apresentar a impressão digital do dono da conta. Ou seja, é mais seguro.

PIX Offline

O pagamento por aproximação tende a se utilizar da tecnologia do Pix Offline. Esta é basicamente autoexplicativa. O usuário vai poder usar a tecnologia sem estar conectado à internet. Isso será operacionalizado da seguinte forma: o consumidor poderá gerar um QR Code Offline, o qual será lido pelo estabelecimento, que enviará às instituições financeiras envolvidas (pagadora e recebedora) a informação de que a transação foi feita.

PIX Débito Automático

Mais uma opção bem semelhante à solução já encontrada no mercado. Neste caso, o aplicativo incorporará a mesma função dos débitos automáticos em conta-corrente. Assim, os usuários não vão mais ter desculpa para deixar de pagar aquela conta de luz ou água.

PIX Garantido

Com a promessa de ser a primeira funcionalidade de crédito a chegar ao mercado, terá como função dar a possibilidade ao pagador financiar as suas compras. A proposta deve baratear o custo do crédito, pois facilitará as transações. As taxas das maquininhas e das bandeiras dos cartões são o alvo principal da alteração.

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