O aplicativo de pagamentos PicPay, da holding J&F, já decidiu que vai abrir capital fora do Brasil.
Segundo reportagem do Estadão, a empresa fez uma pré-seleção dos bancos que vão assessorá-la na negociação.
O IPO (Oferta Pública Inicial) deverá ocorrer na Nasdaq, nos Estados Unidos ainda no primeiro semestre de 2021.
BTG Pactual, Bank of America (BofA), Citi e Bradesco devem assessorar o PicPay na empreitada. Mas, como as negociações ainda estão acontecendo, não há informações concretas e oficiais sobre o IPO.
A PicPay não comentou o caso ainda.
Os planos da PicPay
A PicPay vai aproveitar o bom momento de aceleração da empresa, que no último ano triplicou a base de clientes, para abrir capital no mercado.
As transações financeiras por meio do PicPay chegaram a R$ 50 bilhões recentemente.
Nesta semana a fintech chegou à marca de 47 milhões de clientes.
Nos últimos meses a PicPay tem se preparado para dar um salto rumo ao IPO.
Além dos números crescentes, a empresa tem reforçado sua equipe. A última novidade foi a contratação de André Cazotto, como diretor de relações com investidores, ex- PagSeguro.
Ele responderá ao vice-presidente financeiro, relações com o investidor e novos negócios da PicPay, Rômulo Dias, que foi contratado no mês passado.
O comando da empresa está, desde agosto de 2020, com José Antônio Batista, de 36 anos, neto do fundador da JBS.
Para 2021, a PicPay pretende dobrar o quadro de funcionários (de 2 mil para 4 mil) e quer continuar crescendo em volume financeiro de transações.
Pearson vende sistemas de ensino para a Arco por R$ 920 mi
A Pearson anunciou no sábado (06) a venda de seus sistemas de educação básica no Brasil, COC e Dom Bosco, para a Arco Educação.
O valor da transação é de R$ 920 milhões. O valor representa 14,4 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação a amortização (Ebitda) de 2020.
A transação também inclui uma parceria de distribuição com a Arco. Ela terá direitos exclusivos para distribuir determinadas soluções educacionais suplementares para escolas de ensino básico no Brasil.
Segundo a Pearson, o negócio está em linha com a estratégia de focar em produtos e oportunidades globalmente escaláveis. “A empresa segue comprometida em oferecer ensino de qualidade no Brasil por meio de suas linhas de negócio de aprendizagem de inglês, franquias e avaliação”, diz a Pearson.
A transação está sujeita à aprovação da autoridade regulatória. Assim, até lá, COC e Dom Bosco permanecem como parte da Pearson.
A Cogna estava na disputa pelo negócio, mas havia oferecido entre R$ 650 e R$ 700 milhões.