O Petróleo tipo Brent vai ultrapassar os US$ 100 com demanda firme, segundo o Goldman Sachs.
Isso porque a demanda global cresce 3,5 milhões de barris por dia em 2022, no comparativo anual. A perspectiva é de que atinja 101,6 milhões de barris diários no quatro trimestre.
De acordo com os analistas do banco de investimentos, há um déficit surpreendentemente grande, já que o golpe da variante ômicron do coronavírus na demanda pela commodity é, até agora, menor do que o que era esperado.
Eles também dizem acreditar que o impacto da ômicron na demanda provavelmente será compensado pela substituição do petróleo pelo gás, por aumentos nas interrupções de demanda, pela escassez do produto em países da Opep+, e pela produção abaixo do esperado no Brasil e na Noruega.
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Petróleo
Ainda de acordo com o Goldman Sachs, os balanços da OCDE devem cair para o menor nível desde 2000 até o verão no hemisfério norte, e a capacidade sobressalente da Opep+ deverá cair para níveis historicamente baixos, dada a diminuição da perfuração nos principais países da Opep e com as dificuldades da Rússia para aumentar a produção.
Os analistas dizem aguardar uma queda ainda maior na produção dos países da Opep+ para cotas ainda menores em 2022, com um aumento de apenas 2,5 milhões de barris por dia na produção esperada para as próximas nove altas.
Desta forma, elencaram em relatório, os preços mais altos vão permitir que a Opep diminua seu caminho mensal de alta para preservar a capacidade sobressalente, com a aceleração no crescimento da produção de xisto oferecendo um tampão necessário nos estoques.