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Petrobras (PETR4) investiu R$ 116 milhões em ações sustentáveis em 2019, 30% a mais do que no ano anterior

Petrobras (PETR4) investiu R$ 116 milhões em ações sustentáveis em 2019, 30% a mais do que no ano anterior

A Petrobras (PETR3 PETR4) divulgou nesta quarta-feira (10) seu Relatório de Sustentabilidade, apresentando o desempenho operacional, econômico, social e ambiental da empresa. Foram investidos R$ 116 milhões em 23 projetos com foco na conservação de espécies e ecossistemas brasileiros. O montante é 30% maior do que o aplicado em 2018.

O relatório divulgado agora, porém, tem uma particularidade. Ele avança sobre 2020, a pandemia do novo coronavírus e a queda histórica do petróleo. “Nosso Relatório de Sustentabilidade trata de fatos e dados ocorridos no ano de 2019. No entanto, os impactos da pandemia da Covid-19 e da queda abrupta do preço do petróleo nos levaram a reportar os principais riscos e incertezas decorrentes desse novo cenário, incluindo o nosso posicionamento e as ações tomadas no início de 2020”, até 14 de maio, segundo informa a estatal.

Petrobras na biodiversidade

Os 23 projetos que receberam investimentos abraçam especialmente a biodiversidade marinha e costeira.

A empresa cita os Projetos Tamar, Meros do Brasil e Baleia Jubarte, que, “entre tantos outros, vem oferecendo contribuições significativas para a pesquisa científica e conservação desses animais em variadas partes do Brasil, além de atuarem fortemente na educação e sensibilização ambiental”.

Além da área marinha e costeira, a Petrobras avançou investimentos sobre a recuperação ou conservação de 100 mil hectares de florestas, fortalendo a gestão de mais 35 milhões de hectares em áreas protegidas.

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“Também contribuímos com a produção de mais de 1,5 milhões de mudas, em ações que beneficiaram diretamente mais de 9500 pessoas, através de aproximadamente 100 parcerias, incluindo universidades e institutos de pesquisa”, diz a empresa.

Comunidades e a água

A petrolífera reforça também projetos voluntários que atuam diretamente com povos indígenas. Neles, foram investidos mais de R$ 26 milhões, “em ações de recuperação e conservação de florestas, rios e nascentes, educação ambiental, articulação comunitária e gestão do território, com o envolvimento de mais de 5.800 pessoas em todas as regiões do Brasil”.

Rios como fonte de vida para comunidades no entorno, inclusive.

A Petrobras afirma ter conseguindo suprir 34,4% da demanda total de água doce apenas com reuso no ano de 2019. Isso impacta diretamente com o mineral que vez por outro torna-se escasso no país, especialmente em cada vez mais constantes estiagens.

“Essa quantidade de água que deixamos de retirar do meio ambiente pode abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes, como por exemplo Porto Alegre, durante um ano. E a nossa meta para 2025, em compromisso assumido, é aumentar em mais 30% o reúso de água”, diz.

Além disso, há o investimento de cerca de R$ 29 milhões em projetos de pesquisa relativos ao gerenciamento de recursos hídricos e efluentes, em parceria com 9 instituições brasileiras, para aumentar a eficiência do tratamento de efluentes.

Energia renovável

Esse é um dos grandes problemas dos tempos atuais, com forte industrialização e emissão de gases nocivos para o planeta.

A Petrobras afirma que ampliou o que chama de “eficiência na produção”, reduzindo “em mais de 20% as emissões de gases de efeito estufa em nossos processos produtivos em relação a 2015”.

Indo mais adiante, a companhia assume o compromisso de “crescimento zero” das emissões até 2025, “além de uma redução de mais de 30% na intensidade de carbono no segmento de exploração e produção durante esse mesmo período”.

Além disso, a estatal investe em pesquisa e desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis e na aquisição de competências para que, no futuro, seja possível ingressar de maneira consistente no negócio de renováveis.

“Nossa carteira de P&D inclui uma unidade de energia solar em Campos dos Goytacazes (RJ). Também trabalhamos no desenvolvimento de diesel renovável — tecnologia patenteada pela empresa que permite produzir o derivado a partir do coprocessamento de petróleo com óleos vegetais nas refinarias. O objetivo é testar nas refinarias, para que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) enquadre o produto como combustível renovável”, conclui.