A Petrobras informou que finalizou nesta quarta-feira (15) a venda de toda sua participação nos dez campos que compõem os Polos Pampo e Enchova, localizados em águas rasas na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, para a Trident Energy do Brasil, subsidiária da Trident Energy L.P.
A Petrobras recebeu na transação US$ 365,4 milhões, mas na assinatura do contrato havia recebido US$ 53,2 milhões, totalizando US$ 418,6 milhões.
Está previsto ainda o pagamento de um valor adicional de US$ 650 milhões.
Com essa operação, a Trident passará a ser a operadora dessas concessões com 100% de participação.
A estatal reiterou que o negócio está alinhado “à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo”.
Os polos Pampo e Enchova englobam os campos de Enchova, Enchova Oeste, Marimbá, Piraúna, Bicudo, Bonito, Pampo, Trilha, Linguado e Badejo.
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A produção total de óleo e gás desses campos, de abril a junho de 2020, foi de cerca de 22 mil barris de óleo equivalente por dia, através das plataformas PPM-1, PCE-1, P-8 e P-65.
Nesta quarta-feira (15), a Petrobras tinha anunciado também a venda total de sua participação nos campos de produção terrestres Ponta do Mel e Redonda, na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a Central Resources do Brasil, por US$ 7,2 milhões.
Emissões
A Petrobras informou também nesta quinta-feira (16) que a Oil and Gas Climate Initiative(OGCI), organização da qual é integrante, estabeleceu uma nova meta conjunta para redução da intensidade de carbono coletiva das operações de upstream.
A nova meta estabelece uma intensidade de 20 Kg a 21 Kg de carbono (CO2) para cada barril de óleo equivalente produzido até 2025, a partir de uma base coletiva de 23 kg de CO2 por barril equivalente em 2017.
A empresa lembrou que assumiu o compromisso de crescimento zero das emissões absolutas operacionais até 2025. Na última década, informou, as ações relacionadas à intensidade de carbono nas atividades de Exploração e Produção propiciaram um aumento de cerca de 40% da produção de óleo e gás da Petrobras sem que fossem aumentadas as emissões absolutas nesta área.
A OGCI é uma organização liderada por CEOs que pretendem acelerar a resposta da indústria à mudança climática global. As companhias que integram a OGCI apoiam explicitamente as metas do Acordo de Paris . Como líderes da indústria de óleo e gás, responsáveis por mais de 30% da produção operada globalmente, o objetivo da organização é desempenhar um papel ativo rumo ao índice zero de emissões líquidas.
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