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Petrobras confirma que investirá cerca de US$ 75,7 bilhões entre 2020 e 2024

Petrobras confirma que investirá cerca de US$ 75,7 bilhões entre 2020 e 2024

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o plano estratégico da companhia. A estatal prevê investimentos no total de US$ 90 bilhões até 2024

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira (27) o plano estratégico da companhia. A previsão de investimentos da estatal será no total de US$ 75,5 bilhões para os próximos cinco anos, confirmou, na manhã desta quinta (28), a estatal. Trata-se do Plano Estratégico de investimentos para o quinquênio 2020-2024. Do total dos aportes, 85% estão alocados no segmento Exploração & Produção.

Para 2020, expectativa é de que a produção de óleo e gás natural fique em 2,7 milhões de boed, subindo para 2,9 milhões em 2021, 3,1 milhões em 2022, 3,3 milhões em 2023 e 3,5 milhões em 2024. “Para a meta de produção de 2020 consideramos uma variação de 2,5% para mais ou para menos”, afirmou a petroleira.

Segundo o fato relevante, a companhia seguirá perseguindo a desalavancagem por meio da geração de caixa e desinvestimentos. De janeiro a setembro deste ano, a empresa destaca que a dívida bruta foi reduzida em US$ 21 bilhões.

“Mantemos a meta de atingir a relação Dívida Líquida/LTM EBITDA de 1,5x ainda em 2020. Em 2021 planejamos atingir US$ 60 bilhões de dívida bruta o que aumentará a remuneração aos acionistas em linha com a nova política de dividendos já anunciada”, informou.

“Essa alocação está relacionada ao nosso posicionamento estratégico, com foco nos ativos de E&P, especialmente no pré-sal, nos quais a Petrobras tem vantagem competitiva e geram mais retorno para os investimentos”, informa o comunicado da empresa. Segundo a estatal, os desinvestimentos previstos no plano variam entre US$ 20-30 bilhões para o período 2020- 2024, sendo a maior concentração nos anos de 2020 e 2021.

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A petroleira lembra que a curva de produção de óleo e gás estimada no período 2020-2024 “indica um crescimento contínuo”. “Ao longo desse período, está prevista a entrada em operação de 13 novos sistemas de produção, sendo todos alocados em projetos em águas profundas e ultra profundas.”

A companhia seguirá perseguindo a desalavancagem por meio da geração de caixa e desinvestimentos. De janeiro a setembro deste ano, a empresa destaca que a dívida bruta foi reduzida em US$ 21 bilhões.

“Mantemos a meta de atingir a relação Dívida Líquida/LTM EBITDA de 1,5x ainda em 2020. Em 2021 planejamos atingir US$ 60 bilhões de dívida bruta o que aumentará a remuneração aos acionistas em linha com a nova política de dividendos já anunciada”, acrescentou.

A empresa informou que os planos consideram as premissas de um cenário de resiliência, que é utilizado como preço de breakeven mínimo de projetos, preços de petróleo mais reduzidos, no valor de US$ 50/bbl para os próximos cinco anos e de US$ 45/bbl no longo prazo, aplicando uma governança criteriosa para a seleção e priorização de projetos.

“Para a meta de produção de 2020 consideramos uma variação de 2,5% para mais ou para menos”, afirmou a petroleira.

Segundo a empresa, a produção de óleo deste ano reflete principalmente as perdas de volumes relacionados ao declínio natural dos campos maduros e à maior concentração de paradas de produção para o aumento da integridade dos sistemas, parcialmente compensados pelo ramp-up das novas plataformas.

“No longo prazo, a trajetória de crescimento é suportada pelos novos sistemas de produção – majoritariamente no pré-sal, com maior rentabilidade e geração de valor – e pela estabilização da produção na Bacia de Campos”, finalizou.

Venda de ativos

O novo plano prevê aumento nas vendas de ativos de exploração, principalmente de campos maduros na Bacia de Campos,.

“O incremento da exploração no pré-sal deve ganhar ainda mais protagonismo na Petrobras depois de a empresa arrematar o excedente do campo gigante de Búzios, na Bacia de Santos, no megaleilão realizado no início do mês. A estatal já vem se desfazendo dos campos mais antigos cuja produção está em declínio”, destaca.

Eis o comunicado divulgado pela empresa:

“A Petrobras informa que seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada ontem, o Plano Estratégico para o quinquênio 2020-2024, em linha com o posicionamento estratégico da companhia, divulgado em 26
de setembro de 2019, onde almejamos ser a melhor empresa de energia na geração de valor para o
acionista, com foco em óleo e gás e com segurança, respeito às pessoas e ao meio ambiente.
Definido como Mind the Gap, o Plano Estratégico traz uma agenda transformacional, que visa à
eliminação do gap de performance que nos separa das melhores empresas globais de petróleo e
gás, criando substancial valor para nossos acionistas. Além disso, o plano está consistente com os
cinco pilares estratégicos que definimos: i) maximização do retorno sobre o capital empregado; ii)
redução do custo de capital; iii) busca incessante por custos baixos; iv) meritocracia; v) respeito às
pessoas, meio ambiente e segurança. A Petrobras passa por um momento de transformação cultural e digital e, buscando um efetivo retorno do capital empregado dos seus acionistas, decidiu incorporar no plano uma nova
ferramenta de gestão: o EVA® (Economic Value Added). O indicador representa o início de uma
avaliação de desempenho que tem como foco a geração de valor, transformando a cultura da
companhia através de incentivos claros aos gestores e profissionais.
A Petrobras do futuro será uma companhia com retorno operacional superior ao seu custo de
capital, posicionada em ativos de classe mundial, com operação focada em óleo e gás, avançando na
exploração e na produção do pré-sal brasileiro, um parque de refino eficiente, com capacidade para
processar 1,1 milhão de bpd. Com respeito a fontes de energia revoáveis, a companhia atuará em
pesquisas buscando adquirir competências para o eventual posicionamento no longo prazo em
energia eólica e solar.
O plano conta com três métricas de topo com foco na segurança das pessoas, na redução do
endividamento e na geração de valor:
• Taxa de acidentados registráveis por milhão de homens-hora (TAR) abaixo de 1,0
• Dívida líquida/EBITDA ajustado abaixo de 1,5x
• Delta do EVA® consolidado de US$ 2,6 bilhões
Em adição, estipulamos uma ambição de Zero Fatalidade.”

 

 

 

Leilões podem impulsionar expansão

Segundo pesquisa da Rystad Energy, a Petrobras está perto de se tornar a maior produtora de petróleo no mundo entre as empresas de capital aberto até 2030. Com o ritmo de expansão acelerado, a petroleira estatal tende a ganhar com o resultado dos leilões do início do mês, em que empresas petrolíferas estrangeiras ficaram de fora da competição.

A Petrobras assumiu o controle de mais de oito bilhões de barris no campo de Búzios e em questão de anos pode assumir o posto de maior produtora de petróleo do mundo, alega o relatório da Rystad. Em 2019, a petroleira estatal se tornou a 3º maior produtora de petróleo do mundo, com cerca de 2,2 milhões de barris por dia no último trimestre.

Nos próximos meses, a Petrobras pode ultrapassar a PetroChina e subir para o segundo lugar, com potencial para destronar a Rosneft PJSC, da Rússia, assumindo a liderança na próxima década.

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