Em comunicado ao mercado, a Petrobras informou, nesta sexta-feira (7), sobre o início da fase não-vinculante referente à venda da totalidade de sua participação nos campos em águas rasas de Atum, Curimã, Espada e Xaréu (Polo Ceará), localizado no estado de mesmo nome.
A estatal esclarece que potenciais compradores habilitados para essa fase vão receber instruções sobre o processo de desinvestimento (que incluem o envio de propostas não-vinculantes), além de terem acesso ao data room virtual contendo informações adicionais sobre o Polo.
Oportunamente, continua a nota, serão disponibilizadas informações a respeito das etapas seguintes.
Petrobras: desinvestimentos
Segundo a estatal, “a iniciativa atende às diretrizes de desinvestimentos da Petrobras, e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e demais hidrocarbonetos fluidos (decreto 9.355/2018)”.
A nota da petroleira destaca, ainda, o alinhamento da operação à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital, por meio da concentração de investimentos em águas profundas e ultra profundas, onde a empresa possui grande diferencial competitivo”.
Em operação desde a década de 80, o Polo Ceará compreende os campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu – distantes 30 Km da costa cearense – em lâmina d’água entre 30 e 50 metros.
Nessa região, a produção média, em 2019, foi de 4,2 mil bpd (barris por dia) de óleo e 76,9 mil m³/d de gás, por meio de nove plataformas fixas.
A participação da Petrobras nesses campos é total.
Estatal vende participação no Campo de Manati
Em comunicado datado de 1º de junho, a Petrobras anunciou o início da fase vinculante referente à venda de sua participação (35%) no Campo de Manati – concessão de produção marítima em águas rasas, localizada na Bacia de Camamu (BA).
Nesse caso, os potenciais compradores classificados para essa fase devem receber carta-convite sobre o processo de desinvestimento, a exemplo de orientações para a realização de ‘due diligence’ visando o envio de propostas vinculantes.
A exemplo do Polo Ceará, oportunamente, serão divulgadas informações sobre as demais fases.
Sobre o campo de Manati
Localizado a 10 km da costa do município de Cairú/BA, o campo de Manati possui lâmina d’água entre 35 e 50 metros.
Tendo iniciado produção em 2007, a produção média desse campo em 2019 foi de 1.269 mil m3/dia de gás e 105 bpd (barris por dia) de condensado (valores referentes à participação da Petrobras), através da plataforma fixa PMNT-1.
A PMNT-1 é uma estrutura submarina composta por seis poços produtores de gás.
Com 35% de participação no campo, a Petrobras é responsável pela operação do campo, em parceria a Enauta Participações (45%), GeoparkBrasil E&P de Petróleo e Gás Ltda. (10%) e Brasoil Manati Exploração Petrolífera Ltda. (10%).
DMMO3 informa produção e bônus de subscrição
A Dommo Energia S.A. informou, nessa sexta-feira (7) que a produção de óleo do Campo de Tubarão Martelo (“TBMT”), operado pela companhia, atingiu a marca de 219.751 barris em julho último.
A ampliação se deve, acrescenta o informe da companhia, da entrada em operação de 4 poços produtores em julho último e que “o preço de referência mais recente fixado pela ANP para TBMT é de US$ 35,20 por barril”.
A Dommo forneceu, ainda, detalhes de uma operação de bônus de subscrição, como preço de exercício e procedimentos.
Segundo o documento, os detentores de bônus de subscrição emitidos pela companhia “DMMO11” ou “Bônus de
Subscrição” terão uma janela de exercício entre 8 e 22 de agosto.
Em relação à quantidade, o número de DMMO3 a ser emitida (no caso de exercício de DMMO11), foi ajustado em função do grupamento na razão de 10:1, conforme aprovado em assembleia em 30/4/2019.
Dessa forma, a partir da AGE Grupamento, cada DMMO11 passou a dar ao seu titular o direito de subscrever 1,158808293129 DMMO3 (relação de troca), ficando estabelecido que serão emitidas quantidades inteiras de DMMO3 resultantes da Relação de Troca.
Sobre o preço de exercício do bônus de subscrição, a empresa informou que, durante janela, cada DMMO3 emitida em decorrência do exercício de cada DMMO11 terá preço de emissão de R$ 23,2743775168.