A popularidade do presidente Jair Bolsonaro parece não ter sofrido muito com a divulgação do polêmico vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril.
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Pelo menos foi isso o que mostraram os números da última pesquisa XP/Ipespe, realizada com 1.000 pessoas, em território nacional, nos dias 13, 14 e 15 de julho.
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (20), dois dos principais índices sobre o Governo tiveram números mais favoráveis do que os da pesquisa anterior.
A aprovação ao desempenho de Bolsonaro manteve tendência de alta, indo a 30%, dois pontos a mais que em junho, enquanto a reprovação ao trabalho do presidente caiu de 48% para 45%.
Expectativa para o fim do Governo Bolsonaro
A XP/Ipespe também questionou os entrevistados sobre a expectativa para o restante do governo do presidente Jair Bolsonaro. E nem mesmo a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, fez a visão do presidente piorar.
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Entre os entrevistados, 77% dizem ter conhecimento das investigações sobre o filho do presidente, e 54% dizem que ela afetará pouco ou nada o governo Bolsonaro.
Segundo 33% dos entrevistados, quatro pontos percentuais a mais do que na última pesquisa, o presidente terá um desempenho “bom ou ótimo” até 2022.
A parcela que acredita em um trabalho “ruim ou péssimo” até o fim do mandato caiu de 46% para 43%, enquanto a que aposta em um desempenho “regular” se manteve inalterada, nos 20%.
Percepção sobre a economia
A pesquisa abordou com os 1.000 entrevistados o pensamento sobre o momento econômico que o Brasil atravessa em meio à pandemia de coronavírus.
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De acordo com os números, um percentual de 52% diz que a economia está “no caminho errado”. Apesar de alto, o número é melhor do que o da última pesquisa XP/Ipespe, que apontava 53%.
A variação sobre o número de pessoas que veem o País no caminho certo foi maior, passando de 29% para 33% em julho, enquanto 15%, ante 18% da pesquisa anterior, não souberam ou não quiseram responder.
Manutenção do emprego
O percentual de entrevistados que acredita na manutenção do emprego pelos próximos seis meses subiu na pesquisa XP/Ipespe de julho, passando de 44% para 46%.
Já os que consideram “pequena” ou “muito pequena” a possibilidade de manter-se empregado pelos próximos seis meses caiu de 48% para 46%.
Um percentual de 8% dos 1.000 entrevistados em julho não soube ou não quis responder à essa questão.
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