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Setor de serviços cresce 0,6% em janeiro; na comparação anual, queda é de 4,7%

Setor de serviços cresce 0,6% em janeiro; na comparação anual, queda é de 4,7%

O setor de serviços cresceu 0,6% em janeiro, após ficar estável em dezembro de 2020. No entanto, em comparação com janeiro do ano anterior, a queda é de 4,7%. Em 12 meses até janeiro, o recuo é de 8,3%.

Ainda assim, o resultado de janeiro é o oitavo não negativo consecutivo do setor. O volume de serviços ainda está 13,8% abaixo do recorde histórico, registrado em novembro de 2014, e 3% abaixo de fevereiro de 2020, quando as medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19 não haviam sido adotadas.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

serviços

Reprodução/IBGE

Quatro das cinco atividades mostraram resultados positivos neste mês, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,9%). Eles foram seguidos por transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,6%). Também serviços prestados às famílias (0,8%). E informação e comunicação (0,2%).

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Em sentido oposto, a única atividade em queda foi a de outros serviços (-1,3%).

Serviços: transportes têm maior impacto

O setor de transportes foi o que mais impactou o índice na passagem de dezembro para janeiro, com avanço de 3,1%.

Com esse resultado, o setor acumula ganho de 29,6% entre maio de 2020 e janeiro de 2021, mas ainda está 2,7% abaixo do patamar de fevereiro.

“Ainda que o crescimento desse setor tenha sido ligeiramente menor que o dos serviços profissionais e administrativos (3,4%), o impacto dele foi maior no resultado geral. Todos os segmentos dentro do setor de transportes mostraram crescimento. E esse espalhamento ajuda a explicar o resultado”, diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Entre as atividades de transporte com maior crescimento estão o rodoviário coletivo de passageiros, que inclui ônibus que fazem viagens municipais, estaduais e internacionais, e o aéreo de passageiros.

“Isso pode ser um reflexo do aumento da flexibilização das medidas de isolamento. Talvez essas viagens sejam motivadas pela época do ano, quando acontecem as férias”, diz Rodrigo.