O ministro da economia, Paulo Guedes voltou a dizer que o imposto nos moldes da antiga CPMF pode ser criado, mas a proposta é repelida pelo presidente Jair Bolsonaro
Na antiga CPMF (também conhecida como imposto do cheque), criada no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997, a contribuição era cobrada sobre todas as movimentações financeiras como: saques, depósitos, transferências e pagamentos com cartões.
Em 2007 durante o governo Lula o congresso nacional extinguiu o imposto.
Apesar dos recados de Jair Bolsonaro reforçando a sua oposição a proposta, o ministro da economia Paulo Guedes falou sobre a possibilidade da criação de um tributo nos moldes do antigo imposto.
A proposta pode fazer parte da reforma tributária que será enviada ao congresso.
Para o ministro,a CPMF tinha uma capacidade de tributação muito rápida além de intensa e que na época foi apoiado por todos os economistas brasileiros.
Segundo Guedes, se a alíquota do imposto for pequena não afetaria a população.
A ideia é utilizar o dinheiro arrecadado para desonerar a folha de pagamento das empresas.
O presidente Bolsonaro tem afirmado e reafirmado que a CPMF não vai voltar, nem mesmo será criado nada parecido. Porém,admitiu depois de supostas conversas com Paulo Guedes e a sua equipe econômica, que a taxação pode voltar se for para substituir outros impostos como a contribuição previdenciária paga pelo empregador
Existem pessoas que defendem que a CPMF seja primeiro testada por seis meses como forma de arrecadação substituta e não como aumento de carga tributária, não existindo a menor condição política para fazer isso.
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