Com a queda na Selic, investir em renda fixa não está valendo muito a pena. Por esse motivo, é cada vez maior o número de investidores que migram para a renda variável em busca de retornos maiores.
Entre os diversos produtos oferecidos nesse mercado, vem ganhando cada vez mais espaço é o fundo imobiliário – FII.
Isso pode ser comprovado pelo Ifix, índice que replica o desempenho dos FIIs na Bolsa, que acumulou valorização de 18,7% até outubro de 2019.
Para descobrir quais são os FIIs preferidos dos analistas para novembro, foi realizada uma pesquisa junto às seguintes casas de análise:
- BTG Pactual;
- Guide;
- Itaú BBA;
- Necton;
- Mirae Asset;
- Santander Corretora
- Terra Investimentos
- XP Investimentos
A queda dos juros e a expectativa de retomada da economia certamente irão trazer benefícios ao setor imobiliário. Deverão alavancar investimentos no setor privado e estimular empresas a buscarem novos escritórios e galpões logísticos.
Como consequência, os analistas acreditam que fundos imobiliários do segmento de logística e lajes corporativas terão maior demanda.
Confira abaixo os 10 fundos imobiliários mais recomendados para novembro:
Recomendações:
HGCR11- CSHG Recebíveis Imobiliários
Administração: Credit Suisse
Composição: 79,4% CRIs Corporativos, 3,4% Residencial, 3,1% FII, 4,2% LCI e 9,9% Renda Fixa
Valorização: Em 12 meses o fundo acumula ganhos de 9,25%.
Justificativa de compra:
Entre os pontos positivos sobre a recomendação de compra, a equipe de análise da Santander Corretora destaca carteira diversificada e boa estrutura de garantias.
“Esperamos que o fundo consiga distribuir nos próximos 12 meses um rendimento atrativo e isento de Imposto de Renda de aproximadamente 7%, bem acima de seu alvo de rentabilidade, de 110% do CDI”, destacou a instituição financeira, em relatório.
XPML11 – XP Malls
Administração: BTG Pactual
Composição: 88,9% em Imóveis. 10,5% em Outras Aplicações de caixa e 0,6% FII.
Valorização: Nos últimos doze meses registrou alta de 30%.
Justificativa de compra:
Segundo o BTG Pactual, a recomendação se deve a fatores como diversificação da carteira, exposição ao segmento de shopping e boa liquidez do fundo.
Em linha com o BTG, a Santander Corretora compartilha da mesma opiniao. A corretora acredita que o fundo tem conseguido montar um portfólio mais diversificado e com níveis de vacância e inadimplência controlados.
“Vemos um FII de gestão ativa e com potencial para novas emissões, o que pode deixar o portfólio ainda mais equilibrado, aproveitando-se do atual momento mais aquecido de negociações e aquisições no segmento”, observam os analistas.
HGRE11 – CSHG Real Estate
Administração: Credit Suisse
Composição: 93% imóveis, 7% cotas FIIs, 1% CRI, 1% renda fixa
Valorização: Nos últimos 12 meses, alta de 22,5%
Justificativa de compra: potencial de desinvestimento de ativos não estratégicos e renovação do portfólio a taxas de capitalização atrativas.
“Gostamos da gestão ativa do fundo em relação à compra e venda de ativos. O fundo possui elevada exposição ao Estado de São Paulo, para o qual antecipamos uma redução de vacância mais rápida e aumento no valor do aluguel médio”, diz o Itaú.
HGBS11 – Hedge Brasil Shopping
Administração: Hedge Investments
Composição: 72,5% está alocado em Ativos imobiliários, 5,5% em FII, 1,6% em LCI, 1,1% em CRIs e 19,3% em fundos de Renda fixa
Valorização: Nos últimos 12 meses, valorização de 26,65%
Justificativa de compra: O fundo está bem posicionado para lucrar com esperado crescimento da economia brasileira, é o que diz a Necton.
Além disso, os analistas citam a boa diversificação de ativos e geográfica, bem como uma baixa taxa de vacância, de 6,5%. “O fundo apresenta uma boa consistência de distribuição de dividendos e possui lucros acumulados que devem ser distribuídos nos próximos meses.”
KNCR11 – Kinea Rendimentos Imobiliários
Administração: INTRAG DTVM
Composição: 2,6% LCIs, 92,9% CRIs e 4,5% em caixa
Valorização: Nos últimos 12 meses o FII apresentou uma desvalorização de 2,79%
Justificativa de compra:
O fundo anunciou o processo de distribuição de cotas da oitava emissão. Como consequência isso “contribuir para o aumento de liquidez das cotas no mercado secundário, bem como permitir a aquisição de novas operações atrativas para o fundo, contribuindo para a diversificação da carteira e diluição de riscos”.
HGLG11 – CSHG Logística
Administração: Credit Suisse
Composição: 67% imóveis, 8% Cotas de FIIs, 21% renda fixa e 3% em CRI
Valorização: Nos últimos 12 meses o FII apresentou uma valorização de 26,47%
Justificativa de compra:
A Guide Investimentos recomenda a compra tendo em vista o rendimento entregue pelo fundo no valor de R$ 0,78 por cota
“mesmo diante de pequenos descasamentos entre caixa e competência de aluguéis a receber”, diz a corretora.
BRCR11 – BTG Pactual Corporate Office
Administração: BTG Pactual
Composição: O fundo possui participação em 11 imóveis empreendimentos maioria situada em São Paulo – SP e Rio de Janeiro – RJ
Valorização: Nos últimos 12 meses o FII apresentou uma desvalorização de 6%
Justificativa de compra:
A Guide menciona os seguintes pontos positivos: diversificação do portfólio, maioria do cronograma de contratos com vencimentos mais longos e boa liquidez (volume médio diário em R$ 5,2 milhões).
SDIL11 – SDI Rio Bravo Renda
Administração: Rio Bravo Investimentos
Composição: O fundo é proprietário do centro logístico Multi Modal Duque de Caxias (Duque de Caxias – RJ)
Valorização: Nos últimos 12 meses, alta de 26,7%
Justificativa de compra:
Segundo a Santander Corretora, a recomendação se deve aos contratos de locação com vencimento longos, com 90% dos vencimentos após 2022.
Além disso, à finalização de emissão de novas cotas no valor de R$ 125 milhões devem aumentar a diversificação do portfólio.
“Estimamos um yield atrativo de aproximadamente 6,2% nos próximos 12 meses, isento de IR, e acima do segmento logístico e industrial, que está atualmente em 6%”, dizem os analistas da casa.
RBRR11 – RBR Rendimento High Grade
Administração: BTG Pactual
Composição: 77% em CRI, 8% em FII de CRI, 5% LCI e 10% de Liquidez
Valorização: O FII valorizou 5% nos últimos 12 meses
Justificativa de compra:
De acordo com a análise do BTG Pactual, o que diferencia o fundo dos demais é investir em operações exclusivas de originação própria.
Além disso, os analistas citam o portfólio diversificado com ativos de qualidade e garantias reais, boa liquidez e uma gestão experiente.
MGFF11 – Mogno Fundo de Fundos
Administração: BTG Pactual
Composição: 59,9% em ganho de capital(Fii), 18,8% em Caixa, 21,4% em renda
Valorização: Nos últimos 12 meses, o fundo rendeu 32%
Justificativa de compra:
Segundo a XP Investimentos, o investimento em fundos de fundos explora as ineficiências do mercado, as assimetrias de risco e o retorno entre os FIIs listados em Bolsa.
Também usa a expertise dos gestores para balancear a exposição das carteiras a segmentos específicos, com o momento e perspectiva de cada um.
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