Os golpes financeiros infelizmente estão por aí e quem não estiver atento pode cair em algum deles a qualquer momento. Para que isso não ocorra, é preciso saber como os criminosos agem.
Este artigo aborda as principais técnicas usadas pelos criminosos. Siga na leitura e saiba como se proteger!
Quais são os sete principais golpes financeiros e como se proteger deles?
Veja a seguir os sete golpes mais aplicados envolvendo as finanças das vítimas.
Golpe do funcionário
Nesse tipo de golpe, a vítima recebe uma ligação de uma pessoa que se identifica como sendo um funcionário da instituição financeira. Logicamente, é uma mentira.
Na ligação, é informado para a pessoa alvo do golpe que ela precisa informar seus dados para que seu cadastro seja atualizado, para que não seja negativado ou até mesmo para que receba benefícios.
A intenção é obter todos os dados da vítima para fazer o acesso indevido à sua conta bancária e ter acesso ao seu recurso financeiro.
Para se proteger desse golpe, é preciso entrar em contato diretamente com a instituição financeira para confirmar se realmente está sendo requisitado alguma atualização.
No entanto, não é comum que isso aconteça, principalmente com uma ligação feita por estranhos o qual a vítima não tem nenhum relacionamento.
Normalmente as instituições não pedem a confirmação de nenhum tipo de senha ou código de validação por contato telefônico ou por e-mail, nem por qualquer outro tipo de meio de comunicação.
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Golpe do falso empréstimo
No golpe do falso empréstimo, o contato feito com a vítima agora busca a antecipação de um determinado valor para que haja a liberação de uma tomada de crédito.
O golpe inicia com a informação de que um valor pré aprovado foi liberado na modalidade de empréstimo. Muitas pessoas buscam esse tipo de recurso e podem se sentir presenteadas com tal notícia.
Então, o golpista informa que para que o valor seja liberado na conta bancária do cliente, é preciso que ele deposite parte do próprio valor a ser emprestado. É aí que a vítima perde seu dinheiro.
Em geral, esse tipo de operação não requer nenhum tipo de pagamento. Quando há custas em um empréstimo, ele é descontado do valor emprestado e o cliente tem acesso ao valor líquido da operação.
Para evitar cair nesse tipo de golpe, o usuário deve entrar em contato com a instituição financeira que tem conta.
Caso haja algum pedido de empréstimo em andamento, recomenda-se que as informações contratuais sejam buscadas nos canais oficiais de comunicação da instituição.
Golpe do motoboy
Esse golpe é engenhoso, diga-se de passagem. Nele, a vítima recebe (novamente) uma ligação informando que diversas operações foram feitas com o cartão da vítima, seja compras no crédito ou no débito.
Como é de se esperar, as transações não são reconhecidas por quem recebe a ligação. Assim, é informado a necessidade de recolhimento do cartão juntamente com a senha.
Para isso, a vítima é informada que um motoboy da instituição irá até o local para fazer a retirada do cartão. Nesse momento, a vítima entrega seu acesso à sua conta sem perceber o golpe em curso.
As instituições não fazem pedidos de devolução de cartão e, principalmente, que o cliente informe sua senha. Nesses casos, não é preciso nem sequer entrar em contato com a instituição, pois claramente se trata de um golpe.
Desligue o telefone na cara do criminoso.
Golpe do extravio de cartão
Já no gole do extravio do cartão, os criminosos interceptam o plástico antes mesmo dele ter chegado às mãos de seu titular. Depois, entram em contato com a vítima para que ela efetue o desbloqueio.
De posse do cartão desbloqueado e de alguns dados, é possível utilizar o cartão e todo o saldo remanescente à revelia, usando o dinheiro da vítima.
Para se proteger desse golpe, é preciso saber que não se deve fazer o desbloqueio de nenhum cartão sem tê-lo em mãos. Isso garante que o golpe não ocorrerá.
Além disso, somente o titular de um cartão deve fazer um desbloqueio. Esse tipo de operação jamais deve ser atribuída a uma terceira pessoa.
Golpes de pagamento
Nesse golpe, a máquina de pagamentos é utilizada para dar suporte à tentativa de roubar os recursos da vítima.
O crime se dá quando um valor diferente (a maior, é claro) é contabilizado na máquina para que seja feito o pagamento. Nesses casos, a visualização do valor na tela é dificultado.
Isso pode se dar por meio da fixação de alguma fita opaca onde aparece o valor ou até mesmo danificando a tela, quebrando-a.
Pode acontecer ainda que o cartão seja trocado no momento da devolução ao seu dono.
Para que nada disso aconteça, é preciso ficar atento e não digitar a senha quando não puder conferir o valor. Já em relação aos cartões, deve-se sempre fazer a conferência para saber se é o cartão original que está sendo devolvido.
Golpe de phishing
Outro golpe financeiro é o phishing. Trata-se de uma antiga tática de golpe e que ainda hoje é muito usada. Consiste em enviar e-mails falsos aos clientes se passando pela instituição financeira.
Esse e-mail contém links que levam a uma página (também falsa) clonada da instituição de origem. Sem perceber, o usuário pode inserir seus dados e disponibilizá-los aos criminosos.
Para não cair nesse golpe, é importante verificar alguns detalhes dos e-mails recebidos. Remetentes diferentes do banco de origem não devem sequer serem abertos.
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Normalmente, esses e-mails são desconfigurados, com logotipos mal feitos e erros ortográficos. A ocorrência deve ser comunicada à instituição para que possa haver uma investigação.
Golpes no WhatsApp
Por fim, existe a possibilidade de roubo da identidade do WhatsApp. Nesse golpe, o criminoso entra em contato com os contatos da vítima pedindo dinheiro, após ter acesso ao aplicativo do usuário.
Para não cair nesse golpe, é recomendado sempre ativar a autenticação em dois fatores e nunca compartilhar o código de acesso com ninguém.
Caso você seja abordado por um conhecido pedindo dinheiro, certifique-se que é realmente a pessoa antes de transferir qualquer valor e não seja vítima de um dos golpes financeiros que ocorrem.