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Risco de mercado: Entenda riscos e como se proteger

Risco de mercado: Entenda riscos e como se proteger

O termos “risco de mercado” é temido por qualquer investidor. Mas será que ela está associada apenas a fatores negativos?

De acordo com o dicionário, risco é a “probabilidade de  insucesso de determinado empreendimento, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados”.

Portanto, apesar de ser temível, o risco é necessário para avaliar o mercado e entender os pontos negativos e positivos.

O risco de mercado pode ser definido como a probabilidade de prejuízos no mercado financeiro que são provocados por reações adversas nos preços. Mensurando os riscos, é possível se proteger de perdas.

Com essa definição em mente, os riscos seriam influências que causam mudanças nos preços das ações e demais ativos.

Dentre os riscos, podemos citar uma tempestade fora de época que prejudica o agronegócio, ruídos na política, alterações nas taxas de juros, dentre outros.

Assim é possível compreender que o risco de mercado é um movimento que afeta toda a cadeia de investimentos.

Deste modo, se os seus investimentos apresentarem uma baixa rentabilidade, verifique também como o mercado está se comportando de maneira geral.

Como se proteger do risco de mercado

Apesar do risco do mercado afetar grande parte dos investidores, há estratégias que podem amenizar os prejuízos. A principal delas é a diversificação dos investimentos.

A diversificação consiste em criar uma carteira de investimentos distribuídas em vários setores. Por exemplo, no mercado de ações, você comprar ativos de empresas da área de energia, bancos, construtoras, mineradoras e redes de e-commerce.

Outra opção é aplicar o dinheiro em opções de renda fixa, como o tesouro direto, CBD e LCI; renda variável, como ações, ETFs e fundos imobiliários; além de fundos multimercados.

Contudo, vale destacar que a diversificação não elimina os eventuais riscos do mercado. Mas minimiza as perdas, já que você não fica exposto a um único ativo.

Conhecendo melhor os riscos de mercado

O risco de mercado pode ser classificado de duas formas: o risco do ativo (não-sistêmico) e o risco sistêmico. 

O risco do ativo é o perigo ou a possibilidade do ativo de uma empresa apresentar desvalorização. Para diminuir este risco, o investidor deve analisar quais são os processos e as operações das companhias. Incluindo nisto a concorrência, regulação no setor, gestão de negócios, governança corporativa, dentre outros. 

Mais uma vez, a diversificação é a keyword para se proteger dos riscos de uma única empresa. Com os investimentos diversificados, o lucro de alguns ativos pode compensar a perda de outros.

O risco sistêmico é mais complicado. Ele envolve o mercado como um todo e não apenas um único ativo ou setor.

Ainda que a distribuição dos investimentos seja uma boa estratégia, ela em si não elimina a cobertura de prejuízos provocados pelo risco sistêmico. Um exemplo de risco sistêmico foi a chegada da pandemia de Covid-19 no Brasil, em que o valor das ações derreteu. Diante disso, a B3 (B3SA3) teve que realizar o circuit-breaker para frear os prejuízos.

O risco sistêmico é provocado por crises cujas extensões são significativas. Inclui turbulências políticas, alterações repentinas na taxa de juros, desastres naturais e ataques terroristas. Entretanto, vale ressaltar que estes eventos ocorrem apenas em momentos específicos.

O principal risco sistêmico está relacionado com as grandes alterações nos preços das ações. Essas alterações são denominadas como volatilidade. 

A volatilidade é a mudança repentina e grande nos preços, seja para cima ou seja para baixo. Alguns especialistas do mercado argumentam que a volatilidade desregula o mercado devido à falta de estabilidade.

Os criptoativos são um exemplo. Eles são criticados por alguns, por causa da instabilidade, ao passo que são elogiados por outros, devido ao seu potencial de ganho.

Os riscos são inerentes ao mercado, mas eles não podem ser uma desculpa para você não investir.

A nossa dica para se proteger dos riscos do mercado é a informação. Consuma notícias e conteúdo sobre investimentos em fontes confiáveis.

Dúvidas sobre risco de mercado 

Entenda tudo o que envolve o assunto.

O que é risco de mercado?

No mercado financeiro, “risco de mercado” é a probabilidade de prejuízos que são provocados por reações adversas nos preços. 

Os riscos podem ser desencadeados por eventos de ordem natural, como uma tempestade fora de época que prejudica o agronegócio; político-econômica, como ruídos na política, alterações nas taxas de juros; regulatórios, dentre outros.

Todos esses movimentos afetam toda a cadeia. Dessa forma, para analisar a rentabilidade de um determinado investimento, é preciso verificar também como o mercado está se comportando de maneira geral.

Mensurando os riscos, é possível se proteger de perdas.

Quais os tipos de risco de mercado?

Existem duas formas de classificar o risco de mercado: risco do ativo e o risco sistêmico. 

O que é risco do ativo?

O risco do ativo está relacionado à possibilidade do ativo de uma empresa apresentar desvalorização. 

Antes de investir, é preciso analisar aspectos como:

  • Quais são os processos e as operações das companhias;
  • Concorrência; 
  • Regulação no setor; 
  • Gestão de negócios;
  • Governança corporativa. 

Como se proteger do risco do ativo?

A estratégia de diversificação é a mais indicada para se proteger dos riscos de uma única empresa. 

Com os investimentos diversificados, o lucro de alguns ativos pode compensar a perda de outros.

Ainda que a distribuição dos investimentos seja uma boa estratégia, ela em si não elimina a cobertura de prejuízos provocados pelo risco sistêmico, pois ele envolve o mercado como um todo e não apenas um único ativo ou setor.

O que é risco sistêmico?

O risco sistêmico é provocado por crises cujas extensões são significativas. Inclui turbulências políticas, alterações repentinas na taxa de juros, desastres naturais e ataques terroristas. 

O principal risco sistêmico está relacionado com as grandes alterações nos preços das ações. Essas alterações são denominadas como “volatilidade”. 

O que é volatilidade no mercado financeiro? 

A volatilidade é a mudança repentina e grande nos preços, seja para cima ou para baixo. 

Embora inerente ao mercado, alguns especialistas argumentam que a volatilidade desregula o mercado devido à falta de estabilidade. 

Os criptoativos são um exemplo. Eles são criticados por alguns, por causa da instabilidade, ao passo que são elogiados por outros, devido ao seu potencial de ganho.

Como avaliar os riscos de mercado?

  • Conheça seu perfil de investidor
  • Verifique quais são os fatores e eventos mais relevantes aos quais os ativos estão expostos;
  • Busque informações sobre os mercados;
  • Consuma conteúdos confiáveis.

Quais são os outros tipos de risco que existem?

Saiba o que mais pode afetar seus investimentos, conheça outros riscos:

Liquidez

O risco de liquidez está associado à capacidade de liquidar determinado ativo no mercado. 

Ele está relacionado ao tempo e condições alguém poderá resgatar ou transferir um investimento.

Quanto maior o alto, maior é a chance de perder dinheiro em uma negociação rápida. 

Crédito

O risco de crédito está relacionado à possibilidade do tomador de um crédito não cumprir, integralmente ou parcialmente, as obrigações de pagamento da dívida, entrando em inadimplência. 

Operacional

O risco operacional está relacionado às chances de haver enganos na execução das ordens de investimento. De todos, esse é o risco considerado como mais baixo.  

Como reduzir os riscos de mercado?

A diversificação da carteira de investimentos é sempre a melhor estratégia para amenizar impactos financeiros quanto ao risco de mercado. 

No mercado de ações, é possível diversificar a carteira compondo com ativos de empresas de diversas áreas. 

Outra opção é aplicar o dinheiro em opções de renda fixa: tesouro direto, CBD e LCI; ETFs e fundos imobiliários; além de fundos multimercados.

Vale destacar que a diversificação não elimina os eventuais riscos do mercado. Mas, sim, minimiza as perdas, já que você não fica exposto a um único ativo.

Correlação de ativos: como diminuir o risco da carteira? 

No mercado financeiro, a correlação de ativos tem como objetivo compreender o desempenho entre dois ativos: se semelhante ou diferente, de acordo com os acontecimentos econômicos.

Essa estratégia deve ser colocada em prática, principalmente, para preservar rentabilidade e liquidez, sem risco de defasagem no patrimônio.

Dessa forma, é fundamental montar e rebalancear uma carteira, sempre observando o atual ciclo da economia.

Correlação positiva

Existem ativos com correlação positiva, ou seja, que se correlacionam de forma conjunta. Isto quer dizer que quando um ativo sobe, o outro sobe também.

Um exemplo prático de correlação positiva é quando um investidor possui em sua carteira ações de empresas de um mesmo setor. 

Correlação negativa

Na correlação negativa, a tendência de subida de um ativo se caracteriza em uma propensão de queda do outro.

Um exemplo prático de correção negativa é a composição de uma carteira com ativos dolarizados e Ibovespa. Quando o Ibovespa sobe, o dólar cai, quando o dólar sobe, o Ibovespa cai. 

Como montar uma carteira de investimentos eficiente 

Uma carteira é eficiente quando é montada com ativos de correlação negativa, ou descorrelacionados.

Essa é a estratégia que garante uma real diversificação. Se os investimentos estão muito correlacionados, temos uma falsa diversificação.

Compor uma carteira com ativos de correlação negativa ou descorrelacionados proporciona ao investidor mais liquidez, mas com perdas menores.

Alocação de ativos: qual a melhor estratégia para seu perfil?

Para ter o melhor desempenho possível, é preciso considerar uma distribuição de capital em diversos mercados.

Até mesmo pela oscilação que cada um deles apresenta, alocar o capital de forma variada garante um melhor desempenho, pois a alta de um mercado compensa a eventual baixa de outro.

Essa é a razão pela qual a diversificação é tão importante em uma carteira de investimentos. 

Para fazer isso da melhor forma possível, é preciso considerar também o perfil de risco do investidor.

Estratégia conservadora

O perfil conservador é caracterizado por não ter (quase) nenhuma tolerância ao risco.

Sendo assim, a carteira de um perfil conservador concentra todo o seu patrimônio em ativos de renda fixa, sem alocação em outros tipos de mercado.

Estratégia moderada

Já o perfil moderado considera colocar risco em sua carteira. Para isso, sua alocação tem prevalência para a renda fixa que ocupa 60% de todo seu patrimônio.

A segunda grande alocação é feita em renda variável, levando 15% da alocação, e outros 15% aplicados em fundos multimercados.

Por último, pode existir a alocação internacional, considerando 10% de todo o recurso.

Estratégia sofisticada

Por fim, temos o perfil sofisticado: o que aceita mais risco na carteira.

Para se ter uma ideia, metade de todo seu patrimônio está em mercados voláteis. Assim, sua alocação em renda fixa é exatamente a outra metade, ou seja, 50%.

A carteira sofisticada tem nada menos que 25% alocado nesse tipo de mercado.

A segunda grande parcela em mercados de risco fica por conta da alocação internacional. Esse perfil investe 15% em ativos ligados ao exterior.

Por último, temos os fundos multimercados. Eles levam a menor parcela dessa alocação, correspondendo a 10% de todo o patrimônio investido.

Ter um assessor de investimentos vale a pena?

Para mitigar riscos inerentes ao mercado financeiro, uma boa estratégia é contar com a ajuda de um assessor de investimentos. 

Como o próprio nome já diz, esse é um profissional voltado exclusivamente para orientar sobre investimentos.

No seu dia a dia, ele fornece orientações sobre o mercado, oferece os produtos e depois transmite as ordens dos investidores para as corretoras. 

Para montar a melhor estratégia, ele busca compreender o perfil investidor, o que inclui entender seus principais objetivos e sua tolerância ao risco. 

É importante destacar que mesmo contando com uma assessoria de investimentos, a decisão final sobre onde investir é sempre do investidor.

Veja o vídeo: você já pensou em ter um Assessor de Investimentos?

  • Se você quer saber mais sobre risco de mercado e como investir, preencha esse formulário e converse com um assessor da EQI Investimentos.