O PIB do Brasil cresce 0,4% no segundo trimestre de 2019 em relação ao primeiro e 1% em relação ao segundo trimestre de 2018. Sendo puxado, principalmente, pelo setor privado.
O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu no segundo trimestre de 2019 0,4% comparado ao primeiro trimestre e, comparado com o mesmo período de 2018, teve alta de 1% levemente acima da expectativa de mercado com crescimento de 0,2% e 0,8% respectivamente, segundo a bloomberg.
Dessa maneira, os dados do PIB dizem muito sobre a saúde da economia brasileira.
Por que os dados do PIB são importantes?
O PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador que representa a soma de todos os produtos finais de um país ou região.
Os dados são apurados em valores monetários e representam um crescimento, caso os dados sejam positivos, ou recessão caso o valor seja negativo. No Brasil, o PIB é apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que faz avaliações periódicas dos dados de bens e serviços finais excluindo os intermediários.
Dessa forma, os valores apresentados pelo PIB podem ser comparados a outras economias globais, análises per capita, além de indicar o rumo da economia no momento em comparação ao passado.
O Produto Interno Bruto ainda pode ser visto por duas óticas: Oferta e Demanda.
Pela oferta: investimento privado, agropecuária, extração e gastos públicos
A construção civil e a indústria de transformação – indústria que transforma matéria-prima em produto final – cresceram 1,9% e 2,0% em relação ao primeiro trimestre. Os serviços, bem como o setor de atividades imobiliárias e aluguel também tiveram boa performance, com taxa de crescimento de 0,7%.
Por outro lado, o destaque negativo ficou por conta dos setores de agropecuária, extração mineral e saúde e educação apresentando resultado negativo de 0,4%; 3,8% e 0,6% respectivamente.
A desaceleração do comércio mundial, desastres no setor de extração mineral e a redução dos gastos públicos são os principais responsáveis pela performance negativa.
Pela demanda: consumo, investimentos, governo e setor externo
O principal destaque positivo do PIB no trimestre são os investimentos do setor privado, puxado principalmente por uma retomada da produção de bens de capital.
Assim, o destaque positivo veio pela retomada mais acentuada dos investimentos. Desse modo, tanto a produção local como as importações de maquinários contribuíram para o crescimento no segundo trimestre.
Os destaques negativos vêm pela queda do consumo da administração pública, principalmente proveniente dos ajustes orçamentários e fiscais e o setor externo, com exportações caindo 1,6% e as importações subindo 1%.
As importações são justificadas pela retomada do crescimento, uma vez que a indústria está deixando a estagnação de lado e investindo em novos maquinários.
Para Caio Quartim Barbosa, CNPI Fundamentalista e aprovado no exame CFA Level 1, “será necessário acompanhar nos próximos meses a evolução do consumo das famílias, componente importante da demanda interna que deve ganhar tração com a expansão do crédito e com a liberação do FGTS a partir de setembro”.
Um passo de cada vez rumo ao crescimento
Por mais que os dados do trimestre divulgados pelo IBGE sejam positivos, a economia ainda está em recuperação gradual.
O Brasil sai aos poucos da recessão. Porém, em suma, não é possível dizer que chegamos a linha d’água do início da crise em 2014. Com exceção do setor agropecuário ainda não houve recuperação do patamar pré-crise.
Porém, os dados divulgados em 29/08 fizeram o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, subir 2,47% após um período de correção com cenário externo conturbado.
O que esperar do 3º trimestre de 2019
Segundo a XP Investimentos, a retomada dos investimentos tende a ser gradual até o final do ano. Ainda é cedo para diagnosticar o resultado do 2 trimestre de 2019 como uma tendência firme de recuperação.
Do mesmo modo, “para que haja sinal mais claro de retomada, é importante acompanhar o consumo das famílias no próximo trimestre. Definindo, assim, um dos fatores essenciais para validar o crescimento econômico”, conclui Caio Quartim Barbosa.
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