Em seu quinto e último dia, a 4ª edição da Money Week trouxe assuntos buscados pelo investidor pessoa física, a começar pela primeira palestra do dia, sobre fundos imobiliários.
Roberto Varaschin (sócio da EQI Investimentos) comandou a conversa que teve como convidados Caio Conca (Capitania), Eduardo Malheiros (Hectare Capital) e Bruno Eiras (Devant Asset). Eles se juntaram para dar importantes dicas sobre fundos imobiliários, especificamente sobre investimentos em FIIs de CRI.
- 1º dia debate cenário macro, fiscal e de investimentos
- 2º dia debate oportunidades na bolsa
- 3º dia traz palestras sobre ESG, fundos e cases de empresas
- 4º dia traz oportunidades de diversificação para o investidor
Malheiros citou números impressionantes sobre esse segmento específico em 2020, e projetou o quanto valem FIIs de CRI no País. “O mercado de crédito total é de trilhão de reais. Emissões de CRI foram 20 bilhões no ano passado. Acho que ainda estamos arranhando esse mercado. Tem muito da característica do Brasil. Ninguém quer emprestar dinheiro a longo prazo, e é um mercado que precisa disso. A gente está crescendo em um mercado grande, e onde o crédito é pouco explorado”.
Small Caps
Um painel comandado por Luiz Razia, apresentador do Auto Esporte e sócio-diretor da Rockset Produtora, discutiu oportunidades no mundo de small caps. Frederico Mesnik, CEO da Trígono Capital, começou por definir o que é o grupo.
“Pela maneira como calculamos o índice de small caps, empresas relativamente grandes acabam entrando. Mas pode ser considerada uma small cap uma empesa com valor de mercado abaixo de US$ 1 bilhão ou R$ 5 bilhões. Também consideramos companhias com volume de negócios menor que R$ 10 milhões por dia”, definiu.
Thiago Rocha, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Sinqia, lembrou que uma empresa que nasce small cap não precisa ser considerada assim para sempre. “Vejo como um estágio”, resumiu.
Nesse sentido, os especialistas apontaram o que o pequeno investidor precisa conhecer para entender se a empresa tem potencial. “Para o pequeno investidor, diria para olhar Ebtida (geração de lucro operacional) e lucro. Lógico que há exceções, como a Amazon que cresceu em seus primeiros anos sem luro porque reinvestia o dinheiro”, disse Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Research.
Para rocha, além de conhecer o negócio da empresa, o investidor deve se aprofundar no setor, entendendo a dinâmica fora da companhia.
Barbosa destacou que no caso de empresas maiores há informações disponíveis todos os dias nas páginas de jornal. No caso de small caps, é preciso ter um trabalho extra para conhecer a companhia. “Quando é uma large cap, há uma ampla gama de especialistas falando sobre a empresa”, complementou Mesnik.
Por fim, especialistas também comentaram sobre algumas posições. “Olhamos a própria Sinqia, o setor de tecnologia, com Meliuz e Mosaico, e também small caps em setores menos badalados como Petro Rio”, afirmou Barbosa, ao destacar também Unidas e outras.
Money Week: outras atrações
Participaram do quinto dia de Money Week:
- Como funciona um IPO?, com João Cabral
- O que tem na sua bolsa? Onde as mulheres investem, com Gabriela Mendes Chaves
- DeFi – novas oportunidades com Finanças Descentralizadas, com Bo Williams e Solange Gueiros
- Criptomoedas: o que você precisa saber para investir nesse mercado super volátil, com André Franco, Thamilla Talarico, Nicholas Sacchi, Stefano Sergole
- Marcação a mercado: o que significa o termo tão falado no mercado?, com Elias Wiggers
- Precisamos falar sobre NFTs, com Bernardo Quintão
- Minicurso TRADER, com Fabricio Stagliano
- Como surgiu o Touro de Ouro, com Pablo Spyer
Para acessar as palestras e saber tudo que foi dito em Money Week é só clicar neste link!