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Educação financeira também é assunto para criança

Educação financeira também é assunto para criança

Edgar Abreu, especialista em certificações financeiras, apresentou o painel “Educação Financeira para crianças” na Money Week.

Edgar Abreu, especialista em certificações financeiras, foi um dos muitos convidados que já participaram da Money Week, maior evento de investimentos do país, realizado pela EQI Investimentos e que terá sua sétima edição de 7 a 11 de novembro.

Abreu apresentou o painel “Educação Financeira para crianças: como os pais podem ajudar os filhos a lidar bem com o dinheiro” – que você confere, na íntegra, no vídeo abaixo.

O tema ainda é recente no Brasil, mas de extrema importância, por tratar-se de educação básica.

“Existe um problema estrutural no Brasil que não é resolvido na graduação, mas na base. Por isso a decisão de incluir educação financeira entre as disciplinas do ensino básico”, diz.

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Educação financeira: quando começar?

Pai de dois meninos gêmeos de 7 anos, Edgar conta que começou a educá-los financeiramente quando eles tinham 5 anos.

“É preciso que a criança tenha noção de quantificação para ser iniciada na educação financeira. Antes disso, não funciona”, recomenda.

Educação financeira: mesada e “despesada”

Quanto à mesada, Edgar Abreu diz que ela pode servir tanto para educar quanto para deseducar.

“Quando você dá uma mesada, sem qualquer contrapartida, você está criando a criança para um ambiente que não vai existir no futuro. Ela não vai ganhar dinheiro de ninguém. Ela precisa ser educada para o mercado de trabalho, não para o assistencialismo”, afirma.

Seu conselho é juntar o conceito da mesada com a “despesada”, que seria um crédito de onde a criança verá ser debitados alguns de seus gastos supérfluos. A intenção final, ele diz, é ensinar os conceitos de crédito e débito.

“Eu defini R$ 100 de mesada para cada um dos meus dois filhos. A ‘despesada’ veio do consumo da assinatura de filmes e desenhos e da compra de jogos online. Eu percebi que, na média, cada um deles gastava R$ 40 com streaming e downloads. Esse valor mensal passou, então, a ser debitado da mesada. E não me interessa saber quanto vai sobrar, mas sim como eles estão fazendo a gestão”, ensina.

Educação financeira: contendo o ímpeto de consumir

No primeiro momento, ele conta, a reação das crianças foi levar a zero o consumo de filmes e jogos. Depois, as compras foram se ajustando. “A educação reside em mostrar as consequências de poupar ou não poupar”. E ele afirma que já são nítidas tanto a contenção do ímpeto de consumir quanto a felicidade em conseguir poupar.

Aprendizado baseado no exemplo

Mas para que tudo corra bem nesse aprendizado, Edgar Abreu lembra que é fundamental não apenas que a educação financeira esteja dentro da escola, mas também que os adultos que convivem com a criança em casa deem bons exemplos, tendo conhecimentos mínimos em finanças pessoais. “Mas não espere que seu filho tenha comportamento igual ao seu ou ao que você considera o ideal. As pessoas são diversas. No entanto, é nosso dever como educadores direcionar o conhecimento”, finaliza.

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