A palavra metaverso é uma das mais citadas entre as empresas do setor de tecnologia. Com a digitalização do sistema financeiro, o setor bancário tem investido cada vez mais para se adaptar à nova realidade.
Mas antes de apontar como o setor bancário está se estruturando no metaverso, é preciso conceituar o tema.
O que é o metaverso?
O metaverso trata-se de um mundo virtual, no qual se pode ter experiências imersivas. Aliás, é como ter uma vida no espaço digital a partir de sensações mediadas pela tecnologia.
Diversas pessoas comparam a experiência do metaverso com os jogos eletrônicos, tipo Second Life e The Sims, visto que o jogador tem uma experiência de relações humanas como a compra de imóveis e o relacionamento entre as pessoas.
Apesar disso, é preciso ressaltar que o metaverso não é jogo de videogame, pois ele não é paralelo à vida real, mas sim relacionado a ela.
Deste modo, o metaverso deve ser encarado como uma atividade humana do mundo real, que pode ser experimentada na dimensão virtual. Não é à toa que diversas marcas como a Nike e Gucci já estão vendendo produtos no metaverso.
Um exemplo de relacionar a vida real com a virtual é o mercado imobiliário. Atualmente, é possível visitar um imóvel, seja para alugar ou comprar, de forma virtual, em que o futuro inquilino ou dono pode conhecer a casa ou apartamento com apenas alguns cliques ou até mesmo usando a realidade aumentada com os óculos 3D.

De acordo com a pesquisa Metaverse Hype, feita pelo Instituto Gartner, a expectativa é que até 2026, cerca de um quarto da população mundial pelo menos uma por dia dentro do Metaverso.
Com essa proporção de usuários, a Analysis Group avalia que isso pode representar 2,8% do PIB mundial, traduzindo para números absolutos iria para US$ 3 trilhões.
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O metaverso no setor bancário
Com a digitalização dos meios de pagamentos e a utilização de contratos inteligentes, o setor bancário é um dos que mais investem no metaverso e apostam que esta será a tendência mundial nos próximos anos.
Dessa forma, os bancos já estão promovendo interação de avatares que resolvem problemas do atendimento aos clientes, como a inteligência artificial (IA) do Bradesco (BBDC4), a Bia. Além disso, a IA também analisa créditos imobiliários, planos de investimentos e até recomenda cursos de educação financeira.
A perspectiva é que no futuro seja possível realizar troca de informações personalizadas e disponíveis a qualquer momento, local ou idioma, são grandes.
As ferramentas do metaverso são usadas para melhorar o atendimento ao cliente com interações visando compreender exigências dos consumidores, entender a nova jornada de compra e saber como criar conversas e produtos.
Por último, o setor bancário segue atento às fraudes no ambiente financeiro, que podem avançar no ambiente virtual. Assim, o debate sobre compartilhamento e privacidade de dados, que incluem orientações com senhas e verificações em diversas etapas, está sendo repensado e, certamente, estarão presentes nas próximas pautas.
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