O Ibovespa futuro acompanha o bom humor dos mercados externos nesta quinta-feira (23) e abre em alta de 0,53%, aos 105.030 pontos. Ontem a bolsa de valores de São Paulo fechou perto da estabilidade, com baixa de 0,02%, aos 104.289,57 pontos.
Em indicadores, a expectativa de inflação dos consumidores brasileiros, medida pela Fundação Getulio Vargas, ficou em 4,5% em julho, a menor em 15 anos da série histórica.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), também da FGV, recuou de 0,56% para 0,53% na terceira prévia de julho. O item passagem aérea puxou a queda.
Ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em live que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter queda inferior aos 6,4% projetados para 2020. E que tem início no país uma retomada em V. Mesmo que seja um V incompleto.
Segue ao longo do dia a temporada de balanços do segundo trimestre.
E repercute o comunicado da Oi (OIBR3) afirmando que fechou acordo de exclusividade com a Highline do Brasil para a venda da unidade móvel. O comunicado pegou TIM (TIMP3), Telefônica (VIVT4) e Claro de surpresa. As três empresas fizeram oferta conjunta pela Oi e se apresentaram como “stalking horse” (primeiro proponente).
Exterior
Ontem, Wall Street fechou com ganhos, depois de um início de dia bastante tenso.
Na quarta pela manhã, os Estados Unidos fecharam o Consulado da China em Houston. A medida, disse o Departamento de Estado, visa proteger “informações privadas” dos americanos.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que “reagiria com contra medidas firmes” se Washington não revogasse a decisão. Segundo a imprensa oficial chinesa, é possível que consulados e embaixadas americanas na China e em Hong Kong sejam fechados em retaliação.
“A escalada nas tensões entre EUA e China é um lembrete do risco enfrentado pelos investidores durante a próxima campanha eleitoral nos EUA”, disse Stephen Innes, estrategista-chefe de mercado global da AxiCorp, à Bloomberg. Segundo ele, é melhor que os mercados se acostumem, porque “ainda há muito por vir” até a eleição presidencial em novembro.
Compra de vacinas pelos EUA
Ao longo do dia, outros temas ganharam peso. Como a compra de vacinas da Pfizer e da BioNTech pelo governo americano. As empresas receberão US$ 1,95 bilhão para produzir 100 milhões de vacinas contra o coronavírus. Isto representa todo o estoque possível desta vacina para 2020, o que acirra a disputa pelo produto. Corrida na qual os países mais pobres tendem a ficar para trás. Os papéis dos laboratórios dispararam com o anúncio.
Outra notícia foi o esforço dos republicanos em aprovar uma extensão do auxílio emergencial à população. Mesmo sendo eleitoreira, a medida ajudaria a manter o consumo especialmente nos estados que ainda enfrentam avanço do Covid-19.
Hoje o Departamento de Trabalho divulga os novos pedidos iniciais de seguro-desemprego, o que dá uma ideia da quantidade de atingidos pela crise. A projeção é de mais 1,3 milhão de reivindicações, ante 1,310 milhão da semana passada.
Vejas as cotações às 9h10:
Mercados: Nova York
- S&P: +0,25%
- Nasdaq: +0,62%
- Dow Jones: +0,28%
Mercados: Europa
- DAX, Alemanha: +0,54%
- FTSE, Reino Unido: +0,68%
- CAC, França: +0,54%
- FTSE MIB, Itália: -0,15%
- Stoxx 600: +0,52%
Mercados: Ásia
- Nikkei, Japão: -0,58%
- Xangai, China: -0,24%
- HSI, Hong Kong: +0,82%
- ASX 200, Austrália: +0,32%
- Kospi, Coreia: -0,56%
Petróleo
- WTI – US$ 42,23 (+0,79%)
- Brent – US$ 44,67 (+0,86%)
Minério de ferro
- Bolsa de Dalian, China: US$ 121,18 (+3,6%)
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