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Ibovespa futuro abre em queda, em linha com exterior

Ibovespa futuro abre em queda, em linha com exterior

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,66%, aos 102.270 pontos, em linha com os mercados externos. Ontem, a bolsa de valores se recuperou de quatro pregões no negativo e fechou com ganhos de 1,57%, aos 102.963,83 pontos.

No Brasil, o destaque fica por conta da repercussão do corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic), em decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ontem à noite. A Selic foi de 2,25% para 2% e se encontra em seu piso histórico. No comunicado da decisão, o Copom afirmou ser “pequena” a chance de mais cortes a partir daqui.

“O Copom entende que a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.

Destaque ainda para o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartando qualquer chance de criação de mais impostos na Reforma Tributária. Ele afirmou, durante sessão virtual da comissão mista da Câmara e do Senado que analisa a proposta, que os impostos serão reformulados, mas a carga tributária não terá aumentos. Sua intenção, disse, é simplificar o “manicômio tributário” brasileiro.

Dados sobre emprego

Em indicadores, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, revelou que o número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% no trimestre encerrado em junho, frente ao trimestre anterior: a queda foi de 8,9 milhões de ocupados. Com isso, a taxa de desocupação subiu para 13,3%, pouco acima da projeção de 13,2%. Os desocupados somam 12,8 milhões.

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Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da FGV, foi de 56,7 pontos em junho para 65,9 em julho. Com a alta de 9,2 pontos, o indicador recupera no trimestre maio-junho-julho cerca de metade das perdas do trimestre fevereiro-março-abril. Antes da pandemia, em fevereiro, o antecedente de emprego tinha leitura de 92 pontos. O pior mês foi abril, quando marcou 39,7 pontos.

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), também da FGV, avançou 2,34% em julho, ante 1,60% de junho. A leitura veio acima do projetado pelo mercado, que era de 2,24%.

Exterior

Ainda repercute nas bolsas a discussão do pacote de auxílio emergencial à pandemia nos Estados Unidos.

A Casa Branca já sinalizou que, se democratas e republicanos não chegarem a um acordo até sexta-feira, o governo de Donald Trump tomará medidas por decreto presidencial. Entre elas estaria a extensão do auxílio desemprego até dezembro, mas no valor de US$ 400 semanais (até a semana passada ele era de US$ 600 semanais) e a continuidade da moratória dos despejos também até dezembro.

Hoje o Departamento de Trabalho dos EUA divulga os pedidos iniciais de seguro-desemprego, justamente um dos pontos da discórdia no Congresso. A projeção é que mais de 1,423 milhões de americanos tenham solicitado a ajuda na última semana, ante 1,434 milhões da semana anterior. Se confirmada, será a vigésima semana de pedidos acima de 1 milhão.

Destaque ainda para o encontro, em 15 de agosto, entre o representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o vice-premiê chinês, Liu He, para revisão de seis meses da fase um do acordo comercial assinado pelas duas potências no início do ano. O encontro acontece em meio a muitas tensões diplomáticas entre os dois países, que envolvem acusações mútuas sobre a origem e as medidas de combate ao coronavírus, espionagem e propriedade intelectual.

Na Europa, as bolsas operam em baixa. O Banco da Inglaterra manteve tudo igual em sua política monetária. A taxa básica de juros segue em 0,1% e o programa de compra de títulos em 745 bilhões de libras. Também alertou que é improvável que a economia exceda seu nível pré-pandemia até o final de 2021. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deve ser de 20%.

Veja as cotações às 9h05:

Mercados Nova York

  • S&P: -0,04%
  • Nasdaq: -0,34%
  • Dow Jones: +0,43%

Mercados Europa

  • DAX, Alemanha: -0,95%
  • FTSE, Reino Unido: -1,89%
  • CAC, França: -1,31%
  • FTSE MIB, Itália: -1,81%
  • Stoxx 600: -1,03%

Mercados Ásia

  • Nikkei, Japão: -0,43%
  • Xangai, China: +0,26%
  • HSI, Hong Kong: -0,69%
  • ASX 200, Austrália: +0,68%
  • Kospi, Coreia: +1,33%

Petróleo

  • WTI (setembro 2020): US$ 41,91 (-0,66%)
  • Brent (setembro 2020): US$ 45,14 (-0,07%)

Minério de ferro

  • Bolsa de Dalian, China: US$ 131,04 (+2,88%)

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