A Marcopolo (POMO4) lança na próxima terça-feira (16) a Marcopolo BioSafe, um novo conceito desenvolvido para aumentar a segurança no transporte. O foco principal, segundo a empresa, é preservar a saúde e segurança dos passageiros, motoristas e cobradores.
Assim, a companhia espera tornar a retomada do segmento de turismo e transporte viável.
As soluções oferecidas nesse pacote de inovações abrangem modelos da Marcopolo, Volare e Neobus. “Mesmo quando a pandemia acabar, as soluções seguirão sendo oferecidas, como forma de prevenção do novo cenário que vamos enfrentar. com uma série de soluções desenvolvidas para tornar o transporte coletivo mais seguro, em tempos de pandemia do novo coronavírus, diz a empresa.
A plataforma BioSafe faz parte da Marcopolo Next, uma divisão de inovação voltada para desenvolver soluções para o futuro da mobilidade.
“O plano estratégico também contempla os múltiplos aspectos da inovação em mobilidade, que passa por profundas transformações, independentemente da pandemia. A ideia é estimular o mercado a pensar no transporte do futuro, seja nas viagens urbanas, seja no turismo, e dar condições aos clientes continuarem operando”, segundo James Bellini, CEO da Marcopolo.
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Soluções Marcopolo
A Marcopolo BioSafe foi desenvolvida a várias mãos, incluindo terceiros e startups.
Entre as soluções apresentadas está o distanciamento seguro de poltronas, cortinas de proteção antimicrobianas, desinfecção dos veículos por névoa e uso de raios ultravioletas nos sanitários e ar-condicionado dos ônibus de turismo. Todas foram testadas pelo Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul.
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“Algumas soluções da Marcopolo, no entanto, extrapolam o setor de transporte e poderão ser aplicadas em diversos ambientes como, por exemplo, unidades médicas, indústrias alimentícias e escritórios, entre outros estabelecimentos. Um exemplo é a desinfecção por névoa, chamada sistema FIP Onboard, oferecida em conjunto com a startup Aurratech. A companhia fez um desafio de inovação aberta com 25 startups em abril para participarem da Marcopolo BioSafe”, informa.
Biossegurança
“Apesar de o ônibus não ser vetor de contaminação por coronavírus”, explica a Marcopolo, “a biossegurança passou a ser uma questão crucial no setor do transporte com a pandemia de Covid-19, com potencial de impactar fortemente as empresas que não se adaptarem às novas demandas”.
A empresa ainda cita pesquisa com 11 mil pessoas em 11 países, feita pela Capgemini em abril, que constatou que 46% dos entrevistados planejam usar o carro com mais frequência e usar menos o transporte público, por terem mais controle na higiene e menos risco de contaminação. Nos Estados Unidos, 53% disseram que seriam menos propensos a usar o transporte público no futuro (Detroit Free Press).
No primeiro trimestre deste ano, a produção total da companhia foi de 3.441 unidades, 2,7% inferior ao 1T19. A receita líquida somou R$ 919,4 milhões, aumento de 2,3% ante o 1T19. O lucro bruto atingiu R$ 150,1 milhões, com margem de 16,3%.
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