Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Manguinhos (RPMG3) tem confirmada posse de terreno da Refit

Manguinhos (RPMG3) tem confirmada posse de terreno da Refit

A Refinaria de Petróleos de Manguinhos (RPMG3), comunicou que se encerrou o julgamento do agravo regimental que discutia a validade do decreto editado pelo estado do Rio de Janeiro que declarava de utilidade pública e interesse social, a desapropriação do imóvel onde se situa o parque industrial da Refit.

Desse modo, segundo o comunicado publicado neste sábado (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a nulidade do decreto, garantindo à Refit a posse do terreno localizado na Avenida Brasil nº 3.141, Benfica, Rio de Janeiro/RJ.

Entenda o caso

Em 2012 o então governo do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, publicou o decreto de desapropriação da Refit.

Segundo Cabral, o objetivo era construir na área um projeto habitacional para a população de baixa renda, com escola, postos de saúde, área de lazer e biblioteca.

“Nós vamos desapropriar a refinaria de Manguinhos. A Refinaria de Manguinhos há muito tempo não refina nada. Aquilo é simplesmente estocagem, muita estocagem de etanol. Há um trabalho de descontaminação da refinaria que nós iremos fazer junto com a prefeitura”, afirmava o governador.

Publicidade
Publicidade

Na época, a notícia pegou de surpresa o presidente da refinaria, Paulo Henrique Menezes, que declarou que a companhia estava em plena operação, com volumes expressivos e empregando, diretamente, mil trabalhadores.

Então, para viabilizar o pagamento de passivo (despesa) causado pela desapropriação do imóvel, em janeiro de 2013 a refinaria de Manguinhos ingressou com pedido de recuperação judicial.

Em 2014, o ministro Gilmar Mendes, do STF, anulou o decreto editado pelo governo do Rio de Janeiro em 2012.

Na época, Gilmar Mendes aceitou o argumento apresentado pelo fundo de investimentos Perimeter Administração de Recursos, um dos acionistas da refinaria. O fundo alegava que o prédio desapropriado é de propriedade da União, com direito a uso concedido à refinaria mediante autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Na sua decisão, Gilmar Mendes afirmou que é prerrogativa exclusiva da ANP autorizar a prática de refino, transporte e estocagem de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Assim sendo, somente a União poderia desapropriar a refinaria.

Agravo regimental

Agravo regimental, também chamado de agravo interno, é um recurso judicial que tem o intuito de fazer com que os tribunais provoquem a revisão de suas próprias decisões.

Dúvidas sobre como investir? Consulte nosso Simulador de Investimentos