A loja Etna baniu do seu catálogo a palavra “criado-mudo”, por considerar termo considerado racista, devido a história do nome do móvel, que fica ao lado da cama, e agora se chamará “mesa de cabeceira”. As informações são do Carta Capital.
A origem do nome ‘criado-mudo’, veio de da época da escravidão. Em 1820 os escravos que faziam os serviços domésticos eram chamados de criados e alguns passavam dia e noite imóveis ao lado da cama do “senhor” com um copo d’água, ou segurando roupas. E tinham que ficar calados, mudos, porque alguns “senhores” achavam incômodo o fato de eles falarem. Muitos chegavam a perder a língua.
Então surgiu a ideia de criar um pequeno móvel para ficar ao lado da cama, usado para apoiar objetos e exercer a função que era atribuída ao escravo doméstico. E para não confundir os dois, passaram a chamar a mesinha de “criado-mudo”.
Mudança
A marca resgatou a origem do termo para embasar a decisão de institucionalizar a mudança para mesa de cabeceira. A Etna anunciou e fez uma campanha com vídeo para explicar a decisão.
No vídeo, a empresa diz que o termo é considerado racista e deve ser substituído por ‘Mesa da Cabeceira’.
“Dois séculos depois, sem nos dar conta, ainda carregamos termos racistas como esse, mas sabemos que é sempre tempo de mudar e evoluir”, diz o comunicado.
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