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Livro Bege: atividade econômica dos EUA cresce de forma moderada desde fevereiro

Livro Bege: atividade econômica dos EUA cresce de forma moderada desde fevereiro

O Federal Reserve (Fed) divulgou, nesta quarta (20), o Livro Bege, documento que analisa a economia das diversas regiões do país e é assinado pelos dirigentes da instituição.

O texto aponta que a atividade econômica dos EUA (Estados Unidos) cresce em um ritmo moderado desde o mês de fevereiro. Haja vista que diversos distritos no país apresentaram um aumento modesto no número de empregos, mesmo com os desafios de contratação e retenção no mercado de trabalho. 

Em relação aos gastos do consumidor, o Livro Bege indica um crescimento robusto em empresas de varejo e serviços não financeiros com a diminuição de casos de covid-19 nos EUA.

A atividade industrial foi sólida, mas ainda sofre com os atrasos na cadeia de suprimentos, a rigidez do mercado de trabalho e os custos elevados dos insumos. Com este ambiente, o setor da indústria segue com o desafio de atender a demanda dos consumidores americanos. 

A comercialização de veículos nos EUA continuam limitadas por causa dos baixos estoques. 

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Por outro lado, a atividade imobiliária comercial avançou com um aumento expressivo na ocupação de escritórios e da atividade de varejo. Os contatos dos distritos relataram forte demanda contínua por imóveis residenciais, mas com oferta limitada. 

Mesmo com a economia crescendo em diversos setores, a condições agrícolas foram mistas nas regiões, informa o Livro Bege do Fed. “Os agricultores foram apoiados pelo aumento dos preços das colheitas, porém as condições de seca foram um desafio em alguns distritos e os custos crescentes dos insumos estavam apertando as margens dos produtores em todo o país”, explica o relatório. 

Diante de tudo isso, os dirigentes do Fed alertam que as perspectivas de crescimento futuro foram influenciadas negativamente pelo ambiente de incertezas criado pelos recentes fatos geopolíticos e pelo aumento dos preços.

Livro Bege: Mercado de trabalho aquecido

De acordo com o Livro Bege, o emprego cresceu de forma moderada. Apesar disso, a demanda por trabalhadores continua forte na maioria dos distritos e setores da indústria. Entretanto, as contratações foram travadas pela falta geral de trabalhadores disponíveis. 

Assim, muitas empresas informaram que há uma rotatividade alta nos postos de trabalho, uma vez que os trabalhadores trocam de empregos para conseguir  salários mais altos e horários mais flexíveis.

“A demanda persistente por mão de obra continuou a impulsionar o forte crescimento salarial, principalmente para os trabalhadores desocupados dispostos a mudar de emprego”, aponta o relatório. 

A inflação é outro fator que contribui para salários mais altos, diz o Livro Bege. Ainda com a remuneração mais alta, as vagas de emprego seguem sendo avaliadas e generalizadas. Apesar disso, algumas empresas relatam que o forte ritmo de crescimento salarial começou a desacelerar.