O cenário econômico nos últimos meses vem melhorando consideravelmente.
Indicadores econômicos como a taxa Selic e a inflação reduziram muito ao longo desse ano. Com isso, a expectativa de crescimento do PIB para 2020, de acordo com o Banco Central, está estimada em 2%.
Isso representa mais que o dobro da expectativa de crescimento para esse ano, 0,9%.
Em meio a todo esse cenário otimista, o investidor tem se perguntado onde deve investir seu dinheiro. Isso porque com a Selic a 5%, aplicar na renda fixa já não é mais tão interessante assim.
Uma das opções de investimentos que tende a crescer é apostar no setor imobiliário, é o que diz Alessandro Farkuh, responsável pela área de banco de investimento do Bradesco BBI.
“Tradicionalmente, esse segmento antecipa o cenário de crescimento econômico. Há expectativa de recuperação do PIB, a expansão deve ser menos intensa, mas sustentável no longo prazo”, diz
Para aqueles que não querem arriscar investir em ações ou não dispõem de recursos para investir em imóveis, uma opção bem interessante pode ser os fundos imobiliários.
O que é fundo imobiliário?
O Fundo de Investimento imobiliário (FII) pode ser entendido como a captação de recursos financeiros para aplicar em ativos relacionados ao mercado imobiliário.
Cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.
Além disso, o FII pode ser por prazo determinado ou como a grande maioria, por prazo indeterminado.
Cabe lembrar ainda que além da valorização do papel, o investidor pode ganhar também com o aluguel que é distribuídos aos cotistas em intervalos mensais.
Aumento na procura por FII
Nos últimos anos, com a redução gradual na taxa SELIC, houve uma demanda maior pela aquisição de FIIs.
Conforme dados da B3, em setembro de 2017, o número de investidores em FIIs girava em torno de 100.000.
Dois anos depois, em setembro de 2019, esse número já é quase cinco vezes maior, 470.098, como é possível observar no gráfico abaixo:

Tipos de Fundo imobiliário:
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Fundos de tijolo
São fundos que investem em sua grande maioria em empreendimentos físicos.
A política desses fundos é investir na aquisição, construção ou aluguéis de imóveis comerciais, como shopping centers, hospitais.
Além de faculdades, prédios comerciais, agências bancárias, centros de distribuição, galpões e armazéns.
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Fundos de papel
Um fundo de papel tem como foco investir em títulos financeiros vinculados ao mercado imobiliário, como LCI, CRI, títulos de recebíveis imobiliários entre outros.
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Fundos de fundos (FOFs)
Investe o seu capital em cotas dos fundos de tijolos e de papel. Uma vantagem desse tipo em relação aos outros é a diversificação dos ativos.
Vantagens de investir em Fundo Imbiliário
- O investidor pode aplicar em ativos relacionados ao mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel.
- É um produto acessível visto que não há a necessidade de desembolsar todo o valor normalmente exigido para investimento em um imóvel. É possível encontrar quotas de FII com valores inferiores a R$ 10,00 sendo que o lote padrão é de 1 unidade.
- Segurança de um imóvel aliado a liquidez de um título mobiliário.
- Diversificação em diferentes tipos de ativos do setor imobiliário (ex.: shopping centers, hotéis).
- As receitas geradas pelos imóveis ou ativos detidos pelo fundo são periodicamente distribuídas para os cotistas sob forma de aluguel.
- Gestão profissional pois todas as tarefas ligadas à administração de um imóvel ficam a cargo dos profissionais responsáveis pelo fundo: busca dos imóveis, trâmites de compra e venda, procura de inquilinos, manutenção, impostos, entre outros.
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