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Jordan Belfort: conheça a trajetória do Lobo de Wall Street

Jordan Belfort: conheça a trajetória do Lobo de Wall Street

O americano Jordan Belfort, também conhecido como Lobo de Wall Street, tem uma história tão incrível que foi levada às telas do cinema pelo diretor Martin Scorcese, em “O Lobo de Wall Street”.

O filme é  baseado no livro de mesmo nome, escrito pelo próprio Belfort.

Se você ainda não conhece ou quer relembrar, vamos contar a trajetória dele neste post!

 Jordan Belfort: Frustração de iniciante

O tino para ganhar dinheiro sempre existiu. Jordan Belfort, que nasceu em Nova York, em 1962, conseguiu, antes de iniciar a faculdade, juntar US$ 20 mil. Como? Vendendo “italian ice” com os amigos em uma praia local.

Jordan Belfort tentou se lançar no mundo dos negócios aos 25 anos, depois de abandonar a faculdade de odontologia.

Inexperiente, no entanto, não soube lidar com o sucesso inicial de seu comércio de carnes e frutos do mar. Acabou decretando falência um ano após a abertura.

Partiu, então, para novos ares. Após estagiar na L.F. Rothschild, resolveu mergulhar no mercado financeiro, abrindo a corretora Stratton Oakmont. Era 1989 e Jordam Belfort tinha 27 anos.

Em entrevista à Forbes, Jordam Belfort se referiu à empresa “uma das mais dinâmicas e bem sucedidas organizações de vendas da história de Wall Street”.

Durante o auge, na década de 90, ela chegou a arrecadar US$ 50 milhões ao ano com a negociação de ações de pequenas empresas, com baixo valor de mercado.

Jordan Belfort e as “armadilhas de Wall Street”

Para fazer a empresa decolar rapidamente, no entanto, Jordam Belfort “camuflou” o valor real de pequenas empresas. Além disso, se envolveu em negociações fraudulentas e em atividades ilegais de IPOs.

A agência reguladora do Setor Financeiro norte-americano desconfiou do crescimento a jato da Stratton Oakmont, que já tinha mais de 1.000 corretores cadastrados e movimentava US$ 1 bilhão.

Em 1996, as falcatruas que Jordan Belfort escondia vieram à tona. O investidor, então, teve que pagar pelos seus crimes.

Denunciado por fraude no mercado financeiro e por lavagem de dinheiro, foi condenado a quatro anos de prisão e a pagar uma multa de US$ 110 milhões.

“Eu fui ganancioso. Ganância não é bom, Ambição é, paixão é. Paixão prospera”, disse certa vez. Jordan admitiu que enganou investidores, traiu muitos de seus parceiros e foi  viciado em drogas.

O recomeço após o escândalo

Depois de passar 22 meses atrás das grades, Jordan Belfort começou a faturar em cima de sua história, agora imortalizada em dois livros: O Lobo de Wall Street e A Caçada do Lobo de Wall Street.

A ideia de escrever veio de seu parceiro de cela, o ator e ativista Tommy Chong.

“Ele escrevia um livro na época e disse que eu precisava escrever um também. Sem ser um escritor nato, comecei o esgotante processo de me ensinar a escrever. Isso se tornou catártico e me ajudou a entender meu passado”, disse em uma entrevista.

“Se eu fosse escrever um livro, queria que fosse massivamente bem-sucedido. Sem saber o que faria quando saísse da prisão, escrever o livro me deu um propósito e permitiu que eu previsse na minha mente um mundo em que minha escrita me traria dinheiro e sucesso.”

Jordan Belfort: O terceiro livro e o método “infalível” de vendas

O universo literário passou a ser o ganha-pão do ex-investidor de Wall Street. E foi com sua terceira obra, Os Segredos do Lobo, que Jordan Belfort emplacou seu mais novo mantra: “Vender, vender e vender”.

“Vender é tudo na vida. A verdade é que nós estamos sempre vendendo”, disse à Forbes. “Seja nos auto motivando para ir à academia. Quando nos candidatamos a vagas de emprego. Convencendo nossos filhos a seguirem as regras ou vendendo uma ideia a alguém que você quer que invista em sua visão. A verdade é que as pessoas de mais sucesso em todas as áreas da vida são as que dominaram a arte da venda e persuasão”.

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