O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 0,81% em março de 2022, o que representa uma desaceleração em relação à taxa mensal de 2,92% registrada em fevereiro. Com o resultado, o índice passa a acumular variação de 6,24% em 12 meses, a maior para um valor acumulado em março desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Entre fevereiro e março, a taxa de variação mensal do IVAR desacelerou nas quatro capitais componentes do índice.
Alta no índice acumulado
Em relação com o mesmo período no ano passado, no entanto, o índice é maior nas quatro capitais, como se vê pelo gráfico abaixo.
O que é o IVAR
O IVAR foi desenvolvido para pedir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil com base em informações anônimas de contratos de locação obtidas pelo FGV Ibre junto a empresas administradoras de imóveis.
Os dados são coletadoos entre o primeiro e o último dia do mês. O índice passou a ser divulgado depois que, por causa da pandemia, o IGP-M saltou absurdamente e sua aplicação aos contratos de aluguéis se tornou inviável. Nesse cenário, surgiu uma nova opção, lançada pela FGV em janeiro a partir de cálculos que já eram realizados desde 2019, mas com metofologia diferente.
- Quer proteger seus investimentos da inflação? Preencha este formulário e um assessor da EQI Investimentos entrará em contato para tirar as suas dúvidas.