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IRDM11: fundo de papel tem histórico de bons dividendos

IRDM11: fundo de papel tem histórico de bons dividendos

O IRDM11 é um fundo de papel com um histórico de grandes dividendos distribuídos ao longo de sua existência. No entanto, o valor de suas cotas têm sofrido bastante com a queda recente do mercado de fundos imobiliários.

Veja nessa leitura os dados principais desse fundo com alto dividend yield para decidir se vale a pena tê-lo na carteira!

https://youtu.be/jxo_o_UCxP0

Descritivo geral

O veículo de investimento IRDM11 se chama Fundo Imobiliário Iridium Recebíveis Imobiliários. Trata-se de um fundo de papel, como se costuma chamar popularmente no mercado.

Esses fundos recebem essa denominação porque seu patrimônio é voltado ao investimento em títulos de dívidas imobiliárias. Isso quer dizer que não são os imóveis físicos que recebem aportes, mas os papéis originados dele.

Os principais títulos que compõem a carteira do IRDM11 são os Certificados de Recebíveis Imobiliários, mais conhecidos por sua sigla CRI.

Tratam-se de uma dívida de longo prazo representada pelos contratos de aluguéis que seriam pagos no futuro. Ocorre que essa dívida é “empacotada” em uma operação de securitização e, então, dá origem a um novo investimento.

Vale ressaltar que os CRIs não são os únicos títulos que compõem os investimentos do fundo. Há outros papéis do mercado imobiliário também.

O IRDM11 é um fundo relativamente novo no mercado. O lançamento inicial de suas cotas foi feito em março de 2018 a um valor de R$ 100,00.

Seu administrador é o BTG Pactual e hoje o fundo já conta com um patrimônio que supera os R$ 3,2 bilhões. No total, tem quase 240 mil cotistas.

Todos esses números conferem uma participação expressiva no IFIX, o índice que representa o mercado de fundos imobiliários. O IRDM11 tem participação de nada menos que 3,26%  no índice.

Características do fundo

Conforme dito, o IRDM11 tem seu foco principalmente voltado para títulos do tipo CRI que atendam os pré-requisitos definidos pela gestão. No entanto, não se limita apenas a essa modalidade de papel.

Também são de interesse do fundo o investimento em Letras de Crédito Imobiliárias, mais conhecida pela sigla LCIs. Tratam-se de títulos de dívida do mercado imobiliário emitidos por instituições financeiras.

Elas o fazem para captar recursos que serão destinados à expansão de unidades de imóveis em todo o país.

O fundo também pode adquirir as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), bem como cotas de outros fundos de investimento imobiliário.

Por fim, também lhe é permitido o investimento em Certificados de Potencial Adicional de Construção, ou CEPACs. Eles são instrumentos de investimento criados pela Instrução CVM 401 de 2003.

A divisão entre todos os tipos de ativos descritos acima também é um ponto importante na política de investimentos do IRDM11. O total do patrimônio investido em CRI deve ficar compreendido entre 67% e 100% do total.

Assim, sobra no máximo um percentual de 33% para ser aplicado nos outros ativos descritos, indicando que o carro chefe do investimento do fundo realmente são os certificados de investimento imobiliário, os CRIs.

É por essa razão que uma das condicionantes para investir nesse tipo de título é que pelo menos 50% do total da carteira deve ser composto por CRIs com nota no mínimo equivalente a A+ pelas agências de classificação.

Outra exigência é que a agência de risco seja uma das três mais conceituadas no mundo inteiro. Estamos falando, então, de Standard & Poors, Fitch e Moody’s.

Já em relação às taxas, o fundo cobra de seus cotistas um percentual de 0,17% ao ano a título de taxa de administração, com o mínimo de R$ 20 mil por mês.

Já sobre o serviço de gestão, incide um percentual de 0,83% sobre o patrimônio líquido. Os resultados atingidos pelo fundo serão distribuídos mensalmente até o 12° dia útil do mês subsequente em um percentual de 95% do total.

Histórico de cotação

Não há como negar que nos últimos 12 meses o IRDM11 sofreu consideravelmente com a extensão da crise econômica causada pela pandemia.

Sua cota que atingiu o valor máximo de R$ 157,00 em fevereiro de 2021, mas viu a cotação se deteriorar desde então.

Olhando apenas para o prazo de 12 meses, a cota saiu de R$ 141,00 em maio de 2021 para R$ 101 em dezembro do mesmo ano. Isso representou uma queda violenta de 28% em menos de 7 meses.

No momento, a cota é negociada em torno de R$ 105,00, considerando o fechamento do dia 03/05/22.

Isso representou uma leve recuperação, enquanto os sinais de queda foram atenuados. Olhando em uma ótica mais afastada do mercado, os preços parecem estarem de lado nesse momento.

Distribuição de dividendos

Nem tudo é um mar de tristezas também na vida do IRDM11. Há de se considerar um fator muito importante em uma queda brusca desse tipo: o aumento do dividend yield (DY) pago pelo fundo a troco de proventos.

Falando em termos práticos: quando a cota cai, o valor recebido em dividendos aumenta percentualmente. Claro que isso vale para a cotação do dia e não para a cotação passada.

Quem entrou no passado com a cotação mais alta não sentirá esse efeito. Então, podemos falar que a queda é um convite rentável para novos investidores e seus aportes.

Foi por isso que o DY do mês de abril de 2022 alcançou 1,12%, com R$ 1,18 distribuído por cota. Em 3 meses, o DY acumulou 3,30%, com R$ 3,48 distribuídos.

Já no resultado semestral, o percentual alcançado foi de 7,02% ao distribuir R$ 7,40 por cota. Em 12 meses temos um DY incrível de 13,30%, com R$ 14,02 em dividendos.

Desde sua fundação, o IRDM11 já distribuiu R$ 47,23, perfazendo um retorno total de 44,77% para o capital investido.

Recentemente, os maiores resultados em distribuição de dividendos foram registrados no mês de dezembro de 2021 com 1,32% e em outubro de 2021, com 1,27%.

Simulação de aplicação

Quando simulamos um aporte de R$ 50 mil no IRDM11 12 meses atrás, o resultado não é positivo. Pelo contrário, se mostra negativo com um montante final de R$ 45.466,34.

Isso se deve principalmente à queda abrupta no valor das cotas, pois nem mesmo o pagamento de R$ 6.092,74 em dividendos isentos de imposto de renda foram suficientes para elevar o rendimento total ao final.

Com isso, a expectativa é de dias melhores para o valor da cota, quando quem tiver reinvestido os dividendos recebidos poderá alçar voos maiores com seu investimento nesse fundo.

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