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IRB (IRBR3) responde à carta da Squadra e nega irregularidades

IRB (IRBR3) responde à carta da Squadra e nega irregularidades

O IRB divulgou comunicado nesta terça-feira (25) em resposta a questionamentos da CVM sobre manifestações da gestora Squadra, acerca de práticas contábeis da companhia.

Além de elencar todas as medidas que adotou após revelações em fevereiro de irregularidades em seus balanços, já anunciadas, o IRB também respondeu a novos pontos mencionados em uma carta da gestora.

Dizendo que não vê irregularidade ou falta de conformidade nas demonstrações financeiras, esclarece que, com relação aos montantes elevados de prêmios ganhos “não caixa”, que a Squadra considera “não adequados”, segue os padrões internacionais contábeis e determinações da Susep, aplicando rígido regime de competência para reconhecimento de receitas e despesas operacionais.

A resseguradora diz que, portanto, não há alterações a serem realizadas.

Quanto aos “créditos a receber”, que a Squadra classificou como “centenas de milhões de reais reconhecidos originalmente como expectativas de salvados e ressarcimentos”, o IRB diz que detém em seus ativos, ressarcimentos a serem recebidos, sendo os mais relevantes dois processos transitados em julgado de sinistros pagos no passado. “Na atividade, os salvados ou ressarcimentos são recebíveis tácitos de uma resseguradora. Tais valores encontram-se devidamente contabilizados dentro dos critérios das regras contábeis vigentes. Se, no decorrer dos processos,os valores de indenização sofrerem alterações, a Companhia reconhecerá tal fato”, diz o documento.

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Sucursal do IRB em Londres

A empresa também falou sobre a sucursal de Londres, argumentando que mantém créditos tributários em seus ativos, que são potencialmente monetizáveis. Esses ativos, de acordo com o documento, poderiam vir a ser baixados no futuro, ou via impairment baixados parcialmente, se desistir de utilizar o escritório para futura concentração das operações internacionais. Mas, atualmente, a manutenção é justificada “potencialmente”, uma vez que o Reino Unido é fiscalmente mais eficiente do que o Brasil.

Segundo o IRB, essa decisão requer uma análise mais criteriosa tendo em vista os estudos do Grupo IMK (Iniciativa do Mercado de Capitais) que visam a transformar o Brasil num hub internacional de resseguros, reduzindo-se a carga tributária local dos resseguradores locais. A empresa afirma que a unidade permanece em funcionamento, ao contrário do que afirmou a Squadra.

O IRB finaliza dizendo que as informações prestadas são de conhecimento público e não há evidencias que justifiquem mudanças nos procedimentos.

Veja mais: IRB (IRBR3): entenda por que é preciso ter cautela com a resseguradora