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Conheça a Cury, subsidiária da Cyrela (CYRE3) que retomou IPO

Conheça a Cury, subsidiária da Cyrela (CYRE3) que retomou IPO

Com foco em empreendimentos econômicos ou que estão dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, a Cury Construtora está na fila das ofertas públicas de ações (IPO) de 2020.

Há um forte movimento em curso de abertura de capital de empresas do mercado imobiliário.

Para se ter ideia, só a Cyrela (CYRE3) vai abrir o capital de três subsidiárias em 2020. A Cury é uma delas. Mas há ainda a Lavvi Empreendimentos e a Plano & Plano Desenvolvimento Imobiliário.

  • Neste texto, você vai conhecer mais sobre a Cury e como será o IPO da empresa. Nas próximas semanas, traremos mais informações sobre outras “Novatas da Bolsa”.

 Sobre a Cury Construtora

A Cury foi fundada em 1963 por Elias Cury. Já sob o comando de seu filho, Fábio, a empresa firmou uma joint venture com a Cyrela, maior do setor.

O negócio supria uma deficiência da Cyrela, focada em clientes de média e alta renda.  A Cury já atuava na construção de imóveis para baixa renda. A parceria fez muito mais sentido dois anos depois, quando o governo federal lançou o programa Minha Casa, Minha Vida.

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A Cyrela possui 48,25% de posição acionária na Cury. Em março, a Cury representava aproximadamente 2,22% do seu patrimônio líquido consolidado.

No ano passado, a Cury lançou 14 empreendimentos imobiliários com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,14 bilhão.

No primeiro semestre de 2020, a empresa lançou seis empreendimentos. Com isso, totalizou R$ 469,1 milhões de VGV, dos quais R$ 384 milhões referem-se à participação da empresa.

Informações financeiras 

No ano passado, a Cury lucrou R$ 204 milhões em 2019.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 251 milhões.

A receita líquida da Cury em 2019 foi de R$ 1,019 bilhão.

Já a dívida líquida da empresa totalizou R$ 27 milhões no ano passado.

Em relatório de junho do ano passado, o Itaú BBA calculava um valor de mercado implícito para a Cury de R$ 1,3 bilhão a R$ 1,6 bilhão.

Números da Cury Construtora

Sobre o IPO

O IPO da Cury estava previsto para ocorrer no primeiro semestre. Mas, como muitos outros, foi adiado devido à pandemia. No fim de julho, a empresa retomou o pedido junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).  Porém, ainda não há data para estreia na Bolsa nem valores médios das ações.

Ela será listada no Novo Mercado e terá distribuição primária e secundária.

A oferta será coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA, Bank of America e Caixa Econômica Federal.

A Cury informou que usará os recursos da oferta primária para a compra de terrenos e expansão de seus projetos em São Paulo e Rio de Janeiro.

A empresa quer aproveitar o déficit habitacional do país de 7,7 milhões de famílias (até 2017) para expandir sua atuação. “Entendemos que o segmento imobiliário brasileiro para as camadas de média e baixa renda apresenta elevado potencial de crescimento, em virtude primordialmente de fatores como déficit habitacional, alteração da dinâmica demográfica, disponibilidade de crédito para fins habitacionais e perspectivas quanto ao aumento do nível de emprego”, diz a empresa no prospecto preliminar.

Na oferta secundária, cujos recursos serão destinados aos ofertantes, os acionistas vendedores são a Cyrela e os sócios da Cury.

Por fim, após a realização da oferta, o atual grupo de controle da companhia continuará detendo mais do que 50% das ações da companhia.