O IPCA-15 registou variação mensal de 0,30% em julho, abaixo do projetado de 0,51%.
A variação anual é de 2,13%, também abaixo da expectativa de 2,36%. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgadas nesta sexta-feira (24).
O IPCA-15 é considerado uma prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação no país.
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Reprodução/IBGE
IPCA-15: gasolina puxa alta
A alta do IPCA-15 foi puxada pelo aumento do preço da gasolina. O preço do produto subiu 4,47%, após quatro meses consecutivos de quedas.
Por consequência, o grupo dos Transportes teve alta de 1,11% e exerceu o principal impacto sobre IPCA-15.
O etanol subiu 4,92%. O óleo diesel, 2,50%. E o gás veicular, 0,01%. Ainda nos Transportes, houve alta nas tarifas de metrô (2%), puxada principalmente pelo reajuste de 8,70% nas passagens do Rio de Janeiro.
O transporte por aplicativo (-11,98%) e as passagens aéreas (-4,16%) ficaram mais baratos.
Os bilhetes de avião já vinham caindo de preço, tendo registrado quedas de 27,08% em maio e de 26,08% em junho. O recuo é de 48,34% nos últimos três meses.
O custo do táxi (-0,10%) também teve redução, especialmente devido ao cancelamento do reajuste que havia ocorrido em janeiro no Rio de Janeiro (-0,47%).
Custo da habitação sobe
O grupo Habitação registrou alta de 0,50%, puxado por tarifas de energia elétrica (1,03%). O gás encanado caiu 0,08%.
Vestuário tem baixa
O Vestuário apresentou o menor resultado (-0,91%) e o impacto negativo mais intenso (-0,04 pontos porcentuais) no IPCA-15 de julho.
Queda em alimentação e bebidas
O grupo Alimentação caiu 0,13% em julho, após quatro meses consecutivos de altas. A alimentação em domicílio caiu 0,20%. Alimentação fora do domicílio, no entanto, continua em alta (0,03%), mas desacelerou em relação ao resultado de junho (0,26%).
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