O IPC-Fipe, índice que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,28% neste mês de março, um acréscimo em relação à variação de 0,90% registrada em fevereiro. Desta forma, a inflação na capital paulista acumula alta de 2,95% no primeiro trimestre de 2022. Nos 12 meses anteriores a março, a inflação acumulada chega a 10,96%. Confira o detalhamento por componentes na tabela abaixo.
Os números confirmaram a tendência das análises semanais do instituto. Mais uma vez alimentação e transportes, dois componentes que vêm puxando a alta da inflação, se destacaram e subiram além do registrado em fevereiro, ao lado de habitação e despesas pessoais:
- Habitação: 0,81% (de 0,63%) ?
- Alimentação: 2,43% (2,26%)?
- Transportes: 1,68% (de 0,70%)?
- Despesas Pessoais: 0,96% (de -0,26%)?
Outros três componentes tiveram acréscimo inferior ao de fevereiro:
- Saúde: 0,09% (de 0,51%)?
- Vestuário: 0,76% (de 0,77%)?
- Educação: 0,08% (de 0,13%)?
O que é o IPC-Fipe?
O IPC-Fipe, conhecido como Índice de Preços ao Consumidor, avalia a evolução do custo de vida das famílias que moram em São Paulo e é um dos índices utilizados pelo mercado para acompanhar o avanço da inflação. Ele estima as variações do custo de vida das famílias com renda familiar entre 1 e 10 salários mínimos.
O indicador é um dos mais antigos cálculos de inflação do Brasil. Ele começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas, vinculado ao Departamento de Economia da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
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