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Investir em renda fixa: 3 passos para escolher da maneira correta o melhor título

Investir em renda fixa: 3 passos para escolher da maneira correta o melhor título

Investir em renda fixa é quase uma obrigatoriedade de toda carteira de investimentos. Seja por controle de risco ou simplesmente como reserva de emergência, praticamente todos mantém esse tipo de investimento.

Para escolher o melhor título no momento certo, explicamos os 3 passos que devem ser seguidos. Acompanhe nosso artigo e fique bem informado.

Prossiga!

Quais são os 3 passos considerados importantes na escolha de um título de renda fixa?

Os passos a seguir devem ser considerados exatamente na ordem em que se apresentam. Confira a explanação de cada um deles.

Indexador

Seguramente, a escolha pelo título de renda fixa mais adequado começa pelo indexador do papel. Ele refletirá a forma de rendimento para o capital empregado.

Nesse sentido, temos três alternativas: prefixado, pós-fixado e híbrido, que é uma mistura dos dois anteriormente citados.

A escolha entre essas três opções é de suma importância porque está diretamente ligado à curva de juros vivida no momento. Alguns títulos se beneficiam de um dado cenário, enquanto outros se dão melhor em outras condições.

Quando temos um ciclo de alta na taxa de juros, os papéis pós-fixados têm melhor desempenho. Isso acontece porque geralmente eles são atrelados à taxa Selic e, com sua elevação, o rendimento desse título aumenta.

Em contrapartida, em um ciclo de alta os papéis prefixados são uma má escolha, pois seu modelo de funcionamento pode acarretar prejuízos para o investidor caso seja feito o resgate antecipado nessas condições.

Logo, não é difícil perceber que os prefixados são a melhor escolha para um ciclo de baixa nas taxas de juros, assim como os títulos híbridos, que contém uma parcela de rendimento na modalidade prefixada.

Dito isso, a grande questão que fica no ar é a seguinte: qual é o cenário da taxa de juros que estamos vivendo no presente momento?

Devido à crise da pandemia, a inflação disparou em todo o mundo. No Brasil não foi diferente e, como medida compensatória, o Banco Central imprimiu uma elevação na taxa Selic que vem desde março de 2021.

No entanto, a inflação que dava sinais de arrefecimento voltou a mostrar-se elevada no mês de março. Isso fez com que o Banco Central sinalizasse que a Selic pode ultrapassar o teto de 12,75% ao ano anteriormente sinalizado.

Assim, o momento permanece como sendo de um ciclo de alta na taxa de juros, pois não é possível saber ao certo até onde a alta irá.

Nesse cenário, os títulos pós-fixados continuam sendo alternativa, mas já e hora de olhar para a alocação do capital em títulos prefixados e híbridos.

Vencimento

Após feita a escolha a respeito do indexador do título em questão, chega o momento de optar pelo vencimento do papel. Quando falamos em renda fixa, as aplicações em títulos têm um prazo de vencimento determinado.

Para uma escolha em um papel pós-fixado, a data de vencimento não é tão importante, pois qualquer um desses títulos terá sua rentabilidade atrelada à taxa Selic.

No entanto, vale observar que quanto menor for esse vencimento, melhor será a saída do papel. O investidor deve considerar essa possibilidade porque eventualmente melhores oportunidades podem surgir.

Um bom exemplo é uma queda acentuada da bolsa de valores. Isso faz com que vários ativos bons sejam negociados a preços descontados. Pode ser que valha a pena investir nesses títulos em algum momento.

Assim, quanto menor for o vencimento, melhor para fazer uma boa saída do pós-fixado.

Já se a escolha for por um prefixado ou um papel híbrido (considerando que um ciclo de baixa está em vista), é importante saber que a variação no capital empregado será tão maior quanto mais longo for o vencimento.

Logicamente, esse raciocínio vale para a situação na qual o resgate antecipado é efetuado. Quanto mais longo for o vencimento, maior será a volatilidade do papel para uma eventual marcação a mercado.

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Emissor

Por fim, chega o momento de escolher o emissor do título de renda fixa, e nesse caso temos apenas 3 opções: instituições financeiras (bancos majoritariamente), empresas privadas e títulos públicos (Tesouro Direto).

No primeiro caso, dois pontos principais precisam ser observados. O primeiro deles é a qualidade do banco. Bancos menores e de maior risco tendem a apresentar títulos com rentabilidade maior, mas são mais arriscados.

Para se certificar das condições financeiras dos bancos, o investidor pode recorrer à análise de seus balanços.

O segundo ponto importante para considerar é que não há marcação a mercado em papéis bancários. Isso quer dizer que a eventual saída de um investimento pode ser prejudicada.

O mesmo ocorre com as emissões de títulos feitas por empresas privadas. Para se desfazer de um papel assim, deve-se encontrar um interessado. Isso é difícil de conseguir e, quando ocorre, o valor pago não é lá muito satisfatório.

Outro ponto importante nas emissões privadas é o prazo de vencimento. Como o lançamento de CRIs, CRAs e debêntures incentivadas é caro e muito burocrático, os vencimentos são longos, podendo chegar a 10 anos.

Nessas condições, seria muito difícil fazer a saída de um papel desses. E como vimos, é necessário movimentar o papel de acordo com seu indexador, observando o ciclo da taxa de juros vivida no momento.

Dessa forma, para colocar em prática o que foi exposto neste artigo, o melhor emissor poderia ser considerado o terceiro dos três: os títulos públicos do Tesouro Direto.

Em primeiro lugar, no Tesouro existe o mecanismo de marcação a mercado. Por meio dele, é possível ter liquidez em quaisquer dos papéis negociados na plataforma. Isso quer dizer que é fácil vender um título a qualquer momento.

O segundo ponto de vantagem é que em uma única plataforma, existe a concentração dos 3 tipos de títulos de acordo com seus indexadores. Além disso, há vários prazos de vencimento, o que facilita a análise do investidor.

Com esses três pontos bem claros em mente, é possível montar uma boa estratégia com títulos de renda fixa.

Imagem mostra calculadora e demais recursos financeiros e contábeis que podem ajudar a calcular títulos de renda fixa.

Reprodução/Pixabay

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