O investimento anjo consiste no aporte de pessoas físicas com seu capital próprio em empresas com grande potencial de crescimento. Exemplo disso, são as startups, empresas com ideias disruptivas e escaláveis.
Sendo assim, o investidor anjo fornece os recursos para alavancagem dos negócios da companhia que está começando. Mas, em troca disso o investidor requer retorno sobre o capital empregado.
Contudo, o investimento anjo não deseja apenas retorno financeiro, o investidor realiza o aporte porque acredita no projeto de alguma forma. Por exemplo, o negócio da empresa gera algum impacto positivo para sociedade, como a diminuição da emissão de gases poluentes, ou, melhora a distribuição de renda.
“São mais de sete bilhões de pessoas no planeta, todo mundo já pensou todas as ideias que se podia pensar. O que vale é realização. E além disso ele vai querer que esse negócio tenha inovação, então resolva esse problema de uma maneira diferente”, ressalta Maria Rita Spina, diretora Anjos do Brasil.
Como funciona investimento anjo
O investimento anjo é muito mais do que emprestar recursos financeiros para empresa. Além de fornecer o capital para empresa, o investidor emprega know-how, contatos e experiência ao negócio. Desta forma, o investimento fomenta subsídios para promover o crescimento da empresa.
Apesar dos diversos recursos aplicados, o investidor anjo não torna-se sócio da companhia. Isso acontece porque seu papel se limita ao de investidor, e, em alguns casos atua como conselheiro.
Uma das vantagens do investimento anjo é que em caso de falência da empresa, o investidor estará protegido. Mesmo em caso, de recuperação judicial os bens do individuo não serão atrelados ao processo.
Remuneração do capital investido
Normalmente, a remuneração é maior que em outros investimentos. Mas, o retorno do capital investido depende de cada negociação entre investidores e empresas. Caso os donos decidam vender a companhia, o investidor anjo tem direito de preferência na aquisição.
No entanto, o investimento anjo no Brasil sofre com algumas questões relacionadas a falta de proteção e estímulo para os investidores. Por exemplo, o investidor anjo não pode usar benefícios tributários, como o investidor de bolsa, que pode compensar prejuízos auferidos em suas operações.
Sendo assim, faz se necessário que o país desenvolva políticas que protejam e estimulem o investimento anjo. E, desta forma, colha os mais diversos benefícios para sociedade em geral.
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