Com a chegada do verão também aumenta a procura por produtos como aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e bebidas (alcoólicas ou não). Mas, o que muitos não sabem é que esses produtos são justamente os que possuem a maior carga de tributos segundo um levantamento feito pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e encomendada pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).
Quanto o brasileiro paga de impostos?
Os números da tributação no Brasil são, no mínimo, impressionantes. Quem compra uma garrafa de vodca de R$ 10, por exemplo, acaba pagando somente em impostos o montante de R$ 8,12, isso conforme o levantamento da ACSP. Já se uma cerveja é vendida pelo mesmo preço (R$ 10), a carga tributária será R$ 4,26.
No caso das bebidas não alcoólicas, a carga de tributos ultrapassa os 30% em muitos casos. O refrigerante vendido em garrafa, por exemplo, possui 46,47% de impostos embutidos, o refrigerante em lata possui 44,55% e a água mineral possui 31,5%.
Confira, abaixo, uma lista com os principais produtos consumidos no verão e seus respectivos tributos, segundo a ACSP:
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- Água mineral: 31,5%;
- Ar-condicionado: 49,82%;
- Biquíni: 42,19%;
- Bronzeador: 41,64%;
- Cadeira de praia: 40,62%
- Caipirinha: 76,66%;
- Cerveja: 42,69%;
- Chinelo: 31,09%;
- Chope: 62,2%;
- Passagem aérea: 22,32%;
- Refrigerante em garrafa: 46,47%;
- Uísque: 67,03%;
- Ventilador: 49,60%;
- Vodca: 81,52%.
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Aparelhos eletrônicos
No caso dos aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, se o preço do produto na loja for de R$ 1.200, quase R$ 600 será de impostos, visto que a carga tributária sobre esse produto é de 49,82%. Um ventilador que custe R$ 100, por sua vez, terá R$ 49,60 somente em tributos.
Isso acontece, pois, sobre esses produtos há uma incidência de IPI e de ICMS bastante altos. No caso dos produtos importados, também há a incidência da taxa de importação, que pode ser maior ou menor de acordo com a cotação do dólar, conforme destaca a ACSP.
O levantamento também mostrou que as diárias de hotéis sofrem uma tributação de 29,56%; já no caso dos trajes de banho como biquínis e sungas, o tributo incidente é de 42,19%.
Fonte da notícia: Portal G1
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