
Por que investir no exterior: proteja seu dinheiro do Brasil
07 Ago 2021 às 18:00 · Última atualização: 11 Out 2022 · 4 min leitura
07 Ago 2021 às 18:00 · 4 min leitura
Última atualização: 11 Out 2022
O Tesouro Direto é uma das opções de investimentos mais seguros no Brasil. Porém, como muitas outras aplicações, no também é cobrado Imposto de Renda.
Mas diferente de outras aplicações, no Tesouro Direto o imposto é cobrado de forma regressiva. Isto é, quanto maior o tempo do investimento, menor é a alíquota paga.
O IR do Tesouro Direto é calculado sobre a rentabilidade apenas. Assim, ao investir em títulos, você não precisa se preocupar com o valor investido, pois esse recurso fica imune a tributações.
A alíquota do Imposto de Renda no Tesouro Direto começa em 22,5%. Este é o máximo de IR no caso de títulos públicos. Essa é a alíquota que incide para o prazo de até 180 dias após ter investido.
Depois de quase dois anos, a alíquota do Imposto de Renda cai para o mínimo de 15%.
Como o Imposto de Renda dos títulos públicos são cobrados dos rendimentos, o pagamento é retido direto da fonte. Somente em alguns casos é preciso que o investidor pague o IR da aplicação.
Somente nos casos de vencimento do título do tesouro e resgate antecipado é que o investidor precisa realizar o pagamento de fato.
Para ter uma maior rentabilidade, é importante ressaltar que títulos do tesouro são investimentos de médio e longo prazo. Se respeitado vencimento da aplicação, o investidor pode ter um lucro ainda maior.
Para quem pretende investir no tesouro, é importante lembrar que esse tipo de investimento não é aconselhado para ser resgatado em casos de emergências ou urgências.
Isso porque a diferença de tributação pode fazer uma boa diferença no lucro da aplicação.
Além do Imposto de Renda, também pode haver a cobrança de IOF em títulos do tesouro. O IOF (imposto sobre operações financeiras) também é cobrado nesse tipo de aplicação.
A grande diferença é que o IOF é cobrado apenas caso haja resgate nos primeiros trinta dias da aplicação.
Por isso, é importante não fazer o resgate do título nesse período. Como o Tesouro Direto é aconselhado para investidores de médio e longo prazo, a incidência desses tributos são bem menores.
A maior orientação para quem quer investir no tesouro direto é ter ciência que a aplicação é para médio e longo prazo. Esse é o motivo para o investidor não contar com essa aplicação em qualquer momento.
O investimento tem algumas desvantagens e vantagens. A rentabilidade está ligada a taxa Selic, por isso agora têm a rentabilidade baixa.
Mas para quem está começando no mercado financeiro é um investimento altamente aconselhado por conta da segurança oferecida.
Outra vantagem do investimento é que o IR é retido direto na fonte. Assim, o investidor não precisa se preocupar em fazer cálculos e realizar o pagamento do imposto ele mesmo.
Se os títulos do Tesouro forem usados como investimentos de longo prazo, a cobrança de imposto será bem inferior.
Mas o mercado oferece outras opções de investimento até com isenção de imposto. Por exemplo, LCI e CRI que são aplicações com isentas de IR.
Um bom profissional pode orientar quais são as melhores opções de investimentos e como potencializar as suas aplicações.
Existem três tipos de perfis de investidores: conservador, moderado ou agressivo. Faça um teste de perfil na sua corretora para entender o seu caso.
Conhecer o próprio perfil e ter claro o objetivo com os investimentos é a base para identificar as melhores alternativas. Afinal, não existe o melhor investimento, o que existe é o melhor investimento para o perfil e objetivo do investidor.
No entanto, o teste de perfil é só o começo, o primeiro passo em sua caminhada enquanto investidor. Entender mais profundamente seu perfil e ter claro os objetivos quanto a prazos de investimentos, é uma tarefa um pouco mais sofisticada e que exige uma análise mais criteriosa.
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