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Importância da sucessão patrimonial: planejar ativos para outras gerações

Importância da sucessão patrimonial: planejar ativos para outras gerações

Ter um planejamento dos seus ativos financeiros pensando na importância da sucessão patrimonial é cada vez mais frequente no mercado financeiro. “Mais do que olhar o agora, um olhar de longo prazo também é muito importante”, destaca Wilian Brambatti, assessor patrimonial da EQI Investimentos.

Wilian e Gilliard Rocha, advogado e especialista na área societária e de planejamento sucessório, conversaram sobre o assunto em uma live da EQI Talks.

Hoje, mais de 73% das famílias não conseguem perpetuar seu patrimônio por três ou quatro gerações. Ou seja, é preciso planejamento para que os ativos do seu patrimônio se perpetuem.

Este é um assunto que não costuma ser conversado no dia-a-dia. Mas, especialmente após a pandemia, houve uma maior conscientização na procura de serviços de estruturação para questões de sucessão.

Importância da sucessão patrimonial

Abaixo os especialistas destacaram os principais pilares da assessoria patrimonial.

  • Proteção de renda: estratégias financeiras para proteção do padrão de vida
  • Gestão e proteção do patrimônio: alternativas para proteger o patrimônio
  • Liquidez sucessória: recurso financeiro necessário para que herdeiros realizem a transmissão em caso de falta do patriarca.
  • Sucessão patrimonial: estratégias e boas práticas para transmissão de patrimônio e manutenção da harmonia familiar.

Esse planejamento patrimonial sucessório é última etapa do ciclo de vida de uma pessoa. Mas ele vem em conjunto com as outras fases pelas quais percorremos durante a vida. São quatro etapas:

  • Fase 1 – planejamento da vida: que profissão a pessoa vai seguir e qual caminho vai percorrer para conseguir patrimônio
  • Fase 2 – fase de acumulação: você vai começar a construir patrimônio, adquirir empresas e começar a rentabilizar e proteger esse patrimônio
  • Fase 3 – realização de projetos: fase de aposentadoria, com a realização de projetos e manter o padrão de vida
  • Fase 4 – planejamento sucessório: momento de dar continuidade ao patrimônio para a família.

Sucessão patrimonial

Fique de olho nos custos

Quem deseja fazer o planejamento sucessório deve ficar de olho nos impostos que deverão ser pagos. Os herdeiros devem pagar o imposto ITCDM, de 8%, as custas com advogados (que são de no mínimo 6%), emolumentos (de 1% a 2%) e ainda as custas judiciais que variam de acordo com o Tribunal de Justiça de cada Estado.

“Quando uma pessoa morre, a Secretaria da Fazenda faz uma avaliação desse patrimônio. Tem duas formas de transmitir: ou você faz doação ou faz inventário”, explica Wilian Brambatti, assessor patrimonial da EQI.

“Ou seja, se tem um patrimônio de R$ 10 milhões, vai ter R$ 1 milhão, R$ 1,5 milhão, para os herdeiros pagarem as custas e acessarem o patrimônio”, pontua ele.

No planejamento, a parte jurídica e a financeira devem caminhar juntas.

“Tão importante quanto termos estrutura sucessória é ter um contrato social muito bem redigido via judicial. Porque este contrato deverá ser seguido numa indenização de uma cota ou na falta de um dos sócios”, afirma Wilian.

É possível reduzir os custos da sucessão patrimonial

Uma assessoria de sucessão patrimonial compreende e analisa o perfil de cada pessoa e situação para conseguir montar estratégias diferentes para cada caso. É possível inclusive reduzir os custos na transmissão de patrimônio.

Imagine que você tem um patrimônio inventariado de R$ 4 milhões. Cerca de 10% do patrimônio será para custos do inventário. Se você tem R$ 400 mil de capital segurado, você aportaria nesse fundo de apólice R$ 20 mil por ano.

Em um cenário A, isso custaria R$ 400 mil para alguém pagar esse patrimônio.

Num cenário B, com uma estratégia de sucessão de seguro e em conjunto com holding e ganhando benefício fiscal ao longo do tempo, você vai ter R$ 210 mil de custo. Ou seja, redução de 47% para a sucessão do seu patrimônio.

“Planejamento de longo prazo nos dá autonomia e alavancagem lá na frente, seja por redução de custos de impostos, seja por acumular mais cedo via seguro e fazer alavancagem ou construção de uma previdência construída ao longo do tempo”, explica Wilian.

Da parte jurídica, os fatores tempo e número de herdeiros são importantes para a construção de uma holding. Segundo o advogado Gilliard Rocha, não existe momento certo para começar. “Dá para começar pra ‘ontem’, quando tem pouco patrimônio e pode ir seguindo com o patrimônio estruturado ao longo do tempo”, afirma. Se não houver percalços ao longo do caminho, o projeto sucessório pode ser feito em até 90 dias, segundo ele.

Veja também: 

Como contratar uma assessoria patrimonial?

Qualquer pessoa, de qualquer idade, que tenha interesse em proteger seu patrimônio, pode contar com uma assessoria patrimonial.