Após grande parte do dia entre perdas e ganhos, o Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (11) com retração de 1,49%, aos 79.064 pontos.
Dessa forma, o principal índice da bolsa passa a acumular retração de 1,79% no mês de maio.
O volume financeiro foi de R$ 21,34 bilhões.
Na mínima, o índice atingiu 78.993 pontos (-1,58%) e, na máxima, 80.722 pontos (+0,57%).
Das 75 ações que compõem o Ibovespa, 58 fecharam em baixa e 17 em alta.
Já o dólar, registrou valorização de 1,37%, cotado na compra a R$ 5,8196 e na venda a R$ 5,8206.
Brasil
O Boletim Focus do Banco Central divulgado nessa manhã trouxe redução novamente em suas projeções. A queda esperada para o PIB em 2020 foi de 3,76% na semana passada para -4,11% nessa semana.
Já a taxa Selic saiu de 2,75% para 2,5%. O IPCA deve variar 1,76%, ante estimativa de 1,97% no boletim anterior. Já a expectativa para o dólar se manteve em R$ 5,00.
Balanços
A BRF divulgou balanço no final de semana e reportou uma redução de 66,2% no prejuízo no primeiro trimestre do ano, somando R$ 38 milhões. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,251 bilhão, alta de 67,2%.
Em teleconferência, o presidente global Lorival Luz disse que a empresa sofreu impactos positivos da peste suína na China, que elevaram a demanda da carne brasileira. E avalia que esses efeitos devem se manter.
A Azul divulgou queda de 90% no tráfego em abril, na comparação com abril do ano passado, e a oferta caiu 87,7%, como reflexo da paralisação das atividades causada pela pandemia.
A Petrobras (PETR3 PETR4) confirmou em comunicado “ótima qualidade” do óleo extraído na área sudeste do campo de Búzios e maior potencial no pré-sal do campo de Albacora.
O IRB está entre as principais quedas da bolsa brasileira após informar por meio de fato relevante que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) instaurou fiscalização especial na companhia por ter constatado haver “insuficiência na composição dos ativos garantidores de provisões técnicas e consequentemente da liquidez regulatória”.
Ações
Maiores altas:
- BRF (BRFS3): +11,26%
- Braskem (BRKM5): +8,34%
- Marfrig (MRFG3): +3,77%
- Sabesp (SBSP3): +1,76%
- Equatorial (EQTL3): +1,65%
- Weg (WEGE3): +1,54%
Maiores quedas
- IRB (IRBR3): -14,82%
- CVC (CVCB3): -6,14%
- BR Distribuidora (BRDT3): -5,98%
- CSN (CSNA3): -5,76%
- Localiza (RENT3): -5,23%
- Qualicorp (QUAL3): -5,11%
Exterior
Lá fora, a abertura da economia pós-quarentena, ao lado da apreensão com a possível retomada dos casos de contaminação pelo Covid-19, dá o tom aos negócios. Investidores também aproveitam as altas da semana passada para realização de lucros, diante de um cenário ainda de muitas incertezas, destaca relatório da Guide Investimentos.
Nova York
- S&P: +0,01%
- Nasdaq: +0,78%
- Dow Jones: -0,45%
Europa
- DAX, Alemanha: -0,74%
- FTSE, Reino Unido: +0,10%
- CAC, França: -1,31%
- FTSE MIB: -0,60%
- Stoxx 50: -0,82%
Commodities
- Brent (julho 2020): US$ 29,60 (-4,42%)
- WTI (junho 2020): US$ 25,08 (-4,17%)
- Ouro: US$ 1.698 (-0,92%)
Ásia
- Nikkei, Japão: +1,05%
- Xangai, China: -0,02%
- HSI, Hong Kong: +1,53%
- ASX 200, Australia: +1,30%
- Kospi, Coreia: -0,54%
(Com Rodrigo Petry e Wisir Research)