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Gerdau (GGBR4): Bradesco BBI eleva rating e o preço-alvo das ações

Gerdau (GGBR4): Bradesco BBI eleva rating e o preço-alvo das ações

A Gerdau (GGBR4) recebeu um preço-alvo maior do Bradesco BBI, em relatório recente, sobre o cenário de mineração e aço no Brasil. O rating passou de neutro para outperform.

O preço-alvo passou de R$ 17,00 para R$ 26,00.

Após o pregão de quinta-feira (8), as ações passaram a valer R$ 22,25, com baixa de 0,76%.

“Prepare-se para um forte impulso de lucros à frente”, dizem os analistas que assinam o relatório.

São volumes mais altos, implementação de aumentos de preços e real estruturalmente mais fraco frente ao dólar.

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“O mercado siderúrgico brasileiro está em uma trajetória de recuperação ’em forma de V'”, analisam.

Os aços longos têm um “claro destaque positivo”, com forte atividade de construção imobiliária.

Os analistas esperam que esse cenário siga em um ritmo forte em 2021.

Avanço da Gerdau

Segundo o relatório, o ambiente de demanda melhor do que o esperado permitiu vários aumentos de preços.

Entretanto, ainda há espaço para aumentos adicionais no curto prazo.

A análise é que “a Gerdau negocia a 6,4x EV / EBITDA 2021, contra 7,0-7,5x níveis justos e com potencial de crescimento de aproximadamente 65% do EBITDA em 2020-23 (agora estamos 15-20% acima do consenso)”.

Na Gerdau, espera-se que a combinação de atividade de construção saudável no Brasil, preços mais elevados do aço doméstico e exposição direta ao dólar deve resultar em um crescimento significativo do EBITDA – R$ 7,6 bilhões em 2021, contra cerca de R$ 6 bilhões em 2020.

Riscos

Entre os principais riscos para a Gerdau, está uma retração mais severa da demanda do mercado de varejo de aço.

Além disso, é de se observar um lançamento menor do que o esperado no mercado imobiliário, caso as taxas de juros no Brasil subam significativamente.

Cenário na América Latina

Após a alta de mais de 70% nas ações no setor desde as baixas de março, o banco acredita que os investidores devem “adotar uma abordagem mais seletiva a partir daqui”.

Para os analistas, muitas ações já estão precificadas em um cenário de crescimento global muito mais forte.

“Embora os níveis de incerteza tenham diminuído, eles ainda são altos”, dizem.

“O foco deve ser em empresas que ainda ofereçam rendimentos decentes, crescimento de lucros e potencial de reclassificação”, seguem.

Níveis pré-pandemia

De acordo com relatório da Planner, os volumes vendidos de aço estão retornando aos números anteriores à crise.

Os preços tiveram seguidos aumentos desde junho. Assim, a expectativa é de que esse movimento possa continuar em outubro.

Já o Instituto Aço Brasil informou no primeiro dia de outubro que a produção total de aço bruto este ano deverá ser de 30.498 milhões de toneladas.

É um volume 6,4% menor do que o registrado em 2019, mas um cenário menos ruim do que o projetado.

Estima-se ainda que o período seja encerrado com queda de 3,1% em vendas internas, atingindo 18.223 milhões de toneladas.

Os volumes de exportações e importações também foram revisados para 1,44 milhão de toneladas (US$ 5.580 milhões) e 1.819 milhões de toneladas (US$ 1.943 milhões).

“Principalmente para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) e Gerdau (GGBR4), temos a necessidade de adicionar dados novos às nossas projeções, o que deve elevar o preço justo destas ações”, dizem os analistas da Planner.