Segundo Powell, o Fed está ‘fortemente comprometido’ com a meta de inflação de 2%.
Já foram 3 reduções dos juros básicos nos Estados Unidos em 2019.
Hoje esta taxa está entre 1,5% e 1,75% ao ano.
Trata-se dos esforços dos EUA para controlar a desinflação no país, o que pode prejudicar o crescimento econômico.
Meta de inflação de 2 %
Enquanto países, como o Brasil, se preocupam com a elevação nas taxas de inflação, que corroe o poder de compra da sociedade.
Outros países mais desenvolvidos preocupam-se com a desaceleração da economia, marcada pelas baixas nas taxas de inflação.
O Fed considera então que 2% é a taxa de inflação ideal para a atual economia do país.
Entenda o efeito da inflação
Certamente um descontrole inflacionário é prejudicial em qualquer sociedade.
Em resumo, o Brasil já sofreu com taxas de inflação acima de 1000%.
O que significa que o dinheiro não investido perdia o seu valor de forma brusca e diariamente.
Em específico no caso dos EUA, inflação baixa significa que os produtores não conseguem elevar os preços para obter maiores retornos.
Ou seja, existe um enfraquecimento na demanda por consumo.
O que por sua vez, pode acarretar em uma recessão econômica.
As declarações de Jerome Powell, Fed ‘fortemente comprometido’ com inflação de 2%.
Após mais um corte nas taxas de juros norte americanas, no fim de outubro.
O presidente do Fed, Jerome Powell declarou que “a política monetária está em uma boa posição”. “Vemos que a atual postura de política monetária provavelmente permanecerá apropriada enquanto as informações recebidas sobre a economia permanecerem amplamente consistentes com nossas perspectivas”.
Também deu destaque para as taxas de desemprego nos EUA, que estão nos níveis mais baixos em 50 anos.
Por fim é necessário avaliar que políticas monetárias, como redução de juros, são apenas uma das ferramentas utilizadas no controle da inflação.
Outros fatores precisam ser avaliados, como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos e a confiança dos investidores.
Segundo Powell, o Fed está ‘fortemente comprometido’ com a meta de inflação de 2%, um sinal de que as taxas provavelmente se manterão firmes.
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