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Fed, Banco Central dos EUA, irá adormecer após 2 anos de aperto e afrouxamento monetário

Fed, Banco Central dos EUA, irá adormecer após 2 anos de aperto e afrouxamento monetário

Após passar um ano elevando os juros e reduzindo seu balanço para, no ano seguinte, reverter todas essas ações, o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) parece pronto para descansar e dormir ao longo do ano de 2020.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) desta quarta-feira, mostrou que a maioria dos membros, sendo eles 13 de 17, não prevê qualquer alteração na taxa referencial dos fundos do Federal Reserve no ano que vem, a qual se encontra na faixa de 1,50 a 1,75%.

Apoio à expansão da atual política monetária

O Fed já declarou sua intenção: fazer uma pausa na flexibilização, o que torna difícil imaginar como o presidente e os jornalistas que cobrem os eventos do Banco Central americano vão ocupar seu tempo nas oito coletivas de imprensa marcadas para o próximo ano.

Dessa forma, além de fazer uma menção passageira ao monitoramento dos acontecimentos globais e da perspectiva de inflação atenuada, a declaração de consenso afirmou simplesmente que o Fomc acredita que a atual política monetária apoia a expansão, segue em funcionamento.

Concomitante a isso, os jornalistas continuaram repetindo suas perguntas sobre por que a inflação continua tão atenuada, mesmo com o desemprego em constante queda.

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Ainda assim, o presidente do Fed declarou que só ficaria preocupado com a inflação se ela ficasse consistentemente fixa na meta.

Apesar de o índice de preços ao consumidor de novembro, divulgado nesta semana, ter acumulado alta de 2,1% no ano, sendo assim, o índice de despesas com consumo pessoal usado pelo Fed teve alta de apenas 1,6% em outubro.

“Pode haver uma folga maior do que percebemos no mercado. Sem uma pressão altista nos salários, não seria adequado dizer que há uma escassez na oferta de mão de obra” afirmou Powell ao ser questionado por jornalistas porque os números historicamente baixos de desemprego não conseguem estimular a inflação.