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Tecnologia na bolsa: saiba mais sobre o setor e as companhias listadas

Tecnologia na bolsa: saiba mais sobre o setor e as companhias listadas

Empresas de tecnologia na Bolsa: Saiba mais sobre as companhias listadas.Em 2020, a B3 registrou o segundo melhor ano em relação ao número de IPOs.

Um dos setores mais promissores na Bolsa de Valores diz respeito ao segmento das empresas de tecnologia.

Em um mundo cada vez mais conectado, pessoas e empresas se tornam cada vez mais dependentes de recursos tecnológicos.

A realidade é que a tecnologia está presente em todos os setores da economia. Desde o varejo até a indústria. Empresas precisam de computadores, softwares, serviços para sites e outros dispositivos.

Ao mesmo tempo, o consumidor final se vê cada vez mais dependente de smartphones, aplicativos e sistemas que facilitem o dia-a-dia.

Diante desse contexto, o que vemos é um grande potencial para as ações desse setor. E com boas perspectivas de crescimento no longo prazo.

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Já no cenário de curto prazo, algumas empresas de tecnologia da B3 vêm chamando atenção.

Em 2020, mesmo em meio à crise do coronavírus, as empresas de tecnologia apresentaram desempenho muito superior ao Ibovespa. E se mostraram bastante resilientes.

A Totvs (TOTS3), por exemplo, teve valorização de 40%. E a Locaweb (LWSA3), de 50%. Ao passo que o Ibovespa valorizou 2,92% no período.

Quais são as empresas de tecnologia na B3?

A partir do início dos anos 2000, em meio a um processo de transformação digital, empresas de tecnologia começaram a ter um crescimento expressivo.

Nessa época, grandes companhias no cenário internacional começaram a abrir seu capital. Foi o caso de gigantes como Google (GOOG34).

Já por aqui, apenas recentemente começaram a despontar IPOs das empresas de tecnologia. O intuito é captar recursos para investir em novos projetos, estruturas e serviços.

Atualmente, entre as principais do seguimentos, estão:

Totvs

A Totvs (TOTS3) é uma empresa de tecnologia que atua no desenvolvimento de softwares de gestão empresarial para setores como: saúde, educação, comércio e serviços.

A companhia, fundada em 1983 em São Paulo, foi a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital, em 2006, no segmento do Novo Mercado.

Com mais de 50% de market share no Brasil, ocupa a 20ª posição de marca mais valiosa do país no ranking da Interbrand.

A empresa tem presença em 41 países e no Brasil conta com 15 filiais, 52 territórios franqueados e 10 centros de desenvolvimento.

Sinqia

A Sinqia (SQIA3), fundada em 1996, é uma empresa de desenvolvimentos de tecnologia para o mercado financeiro no Brasil, atuando em quatro verticais de software e duas de serviço.

As tecnologias são voltadas para a gestão de bancos, consórcios, previdências, empresas de consultoria e para administração de fundos.

Em 2017 a empresa foi eleita como uma das 100 maiores Fintechs do mundo, de acordo com a IDC.

Positivo

A Positivo (POSI3) também é uma empresa de tecnologia que nasceu do Grupo Positivo, um dos maiores grupos do segmento educacional no Brasil

A Positivo Tecnologia foi criada em maio de 1989 com o objetivo inicial de fabricar e vender computadores para escolas clientes do Grupo Positivo.

Logo em seguida, a companhia identificou a oportunidade de fornecer computadores e soluções para empresas e instituições do poder público, por meio de licitações públicas.

Em dezembro de 2006, a Positivo Tecnologia iniciou a negociação de suas ações no Novo Mercado.

Locaweb

A Locaweb (LWSA3) foi a primeira empresa brasileira de hospedagens de sites, pioneira no cloud computing — tecnologia de armazenamento em nuvem.

A base da companhia conta com mais de 350 mil clientes, 5,5 milhões de caixas postais, 14 mil servidores cloud e mais de 19 mil desenvolvedores parceiros.

Em janeiro de 2020 a empresa realizou um IPO para entrar na B3. Na estreia, as ações da companhia dispararam 19,42%, cotadas a R$ 20,60, no primeiro dia de negócios.

Linx

Também no setor de tecnologia da Bolsa, a Linx (LINX3) atua com tecnologia para o varejo, com presença no Brasil e América Latina.

Líder no mercado de software de gestão, a companhia possui 45,6% do mercado de software para varejo no Brasil, segundo o IDC.

Com capital aberto na B3 desde 2013, a Linx também se tornou a primeira empresa brasileira de software com capital aberto na NYSE, em 2019.

PicPay planeja IPO

Entre as empresas de tecnologia que pretendem abrir o capital para captar recursos e seguir crescendo em 2021 está a PicPay.

A fintech ficou famosa no Brasil por permitir a transferência instantânea entre diferentes contas, antes mesmo da criação do Pix.

Fundada em 2012 em Vitória, no Espírito Santo, a empresa acelerou os processos de digitalização dos serviços financeiros em 2020, em meio a pandemia provocada pela covid-19.

Atualmente, a PicPay possui mais de 36 milhões de usuários cadastrados e cerca de R$ 2 bilhões transacionados mensalmente na plataforma.

Embora a fintech ainda não tenha estruturado seu processo de abertura de capital, o Broadcast revelou que o PicPay já se encaminha para isso. Entretanto, a contratação do sindicato que estruturará seu IPO ainda não foi formalizada.

Empresas de tecnologia que fizeram IPO recentemente

Em 2020, a B3 registrou o segundo melhor ano em relação ao número de IPOs realizados. Foram 28 aberturas de capital realizadas. Esse número só é inferior a 2007, quando 64 companhias abriram seu capital na B3.

Para 2021, a expectativa também é alta, com 37 companhias na fila para abertura de capital. Neste mês de fevereiro o mercado estima que 12 empresas lancem ações no mercado primário. Entre as novas companhias do segmento de tecnologia listadas somente em fevereiro estão:

Bemobi

A Bemobi (BMOB3) é uma empresa de assinatura de aplicativos para celular que atua na distribuição e monetização de apps, games e serviços digitais móveis em nações emergentes.

Até setembro de 2020, eles tinham 34,6 milhões de assinantes espalhados por 37 países.

A companhia possui ainda integração com mais de 70 operadoras de telefone celular no mundo, incluindo as maiores brasileiras, TIM, Vivo, Oi e Claro.

Ao final do terceiro trimestre de 2020, a Bemobi registrou uma receita líquida de R$ 178 milhões, alta de 10,7% na base anual.  O lucro líquido ficou em 38 milhões de reais, 35% a mais do que no ano anterior.

A oferta primária de ações, realizada no último dia 10 de fevereiro, captou R$ 1,26 bilhão. Recursos estes que a companhia pretende direcionar para a aquisição de ativos. Além de pagar obrigações decorrentes de reorganização societária e dividendo de exercícios sociais passados.

Mosaico Ventures

A Mosaico Ventures (MOSI3) é uma empresa de tecnologia para a internet voltada para o comércio e pesquisas pela internet. Os principais serviços oferecidos pela empresa são Zoom, Buscapé e Bondfaro. Eles possuem, em média, 75 milhões de visitas mensais. E movimentaram 1,8 bilhão de reais no primeiro semestre de 2020.

O grupo surgiu em 1999 com a criação do site Bondfaro. E atualmente conta com 153 funcionários divididos entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Nos primeiros nove meses de 2020, a receita líquida da Mosaico foi de R$ 160,7 milhões. Isto ante 59,3 milhões de reais em 2019. O lucro líquido foi de R$ 33,86 milhões.

Na estreia na B3 no último dia 5 de fevereiro, a companhia viu suas ações dispararem 97%. Foi de R$ 19,80 para R$ 39 no fechamento.

O IPO da Mosaico captou R$ 1 bilhão. O valor será destinado para quitar o financiamento da aquisição do Buscapé. E para ampliar as operações de produção de conteúdos.

Intelbras

Fundada em 1976, em São José, Santa Catarina, a Intelbras (INTB3) atua na fabricação de dispositivos eletrônicos de segurança, como alarmes, câmeras, controles de acesso, entre outros.

A empresa é composta por uma rede com mais de 370 distribuidores e 80 mil revendedores credenciados. Eles são responsáveis por quase 75% das vendas.

A receita operacional líquida totalizou R$ 1,46 bilhão nos nove meses de 2020. No mesmo período, o lucro líquido subiu 2,6% e ficou em R$ 121 milhões.

O IPO da Intelbras, realizado em 4 de fevereiro, movimentou R$ 1,3 bilhões de reais. E as ações da companhia registraram alta de quase 30% na estreia.

De acordo com a companhia, ela irá utilizar os recursos do IPO para acelerar seu crescimento por meio de aquisições. Também para expansão da sua capacidade industrial e automação de processos produtivos. Além de ampliação de soluções de software as a service e hardware as a service. Bem como para expandir canais internos verticais e de varejo.