Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas apontou as tendências que as empresas devem seguir no pós-pandemia.
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Segundo o Ibre/FGV, 56% das empresas consultadas se manifestaram favoráveis a manter algumas das mudanças adotadas por conta do coronavírus depois que a crise acabar.
A reportagem é o principal destaque do jornal Folha de S. Paulo deste domingo (26). Nela, também é possível saber que 27% das companhias acreditam que as mudanças serão temporárias e que 17% ainda avaliam essa questão.
Em resumo, para 7 em cada 10 empresas, as regras impostas de distanciamento social por conta da Covid-19 podem ser tornar novos hábitos ao fim da crise.
As mudanças nas empresas
De acordo com a reportagem, as principais mudanças que podem se tornar definitivas no pós-pandemia são:
- Desenvolvimento de novos produtos ou serviços;
- Home office;
- Utilização de novos canais de venda, como o delivery;
- Migração total ou parcial para o e-commerce.
“Reforma tributária tem que ser ampla”
O jornal O Estado de S. Paulo tem como um dos principais destaques de sua capa dominical uma entrevista com Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
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O relator da comissão mista da reforma tributária defendeu que ela “não pode ser pequena”, e que “precisa ser o mais ampla possível” em sua aprovação.
Ribeiro analisou que o setor de serviços necessita de uma proposta que inclua a redução de impostos pagos sobre o salário dos funcionários como “contrapartida”.
Segundo ele, isso será necessário, “já que o segmento não consegue abater crédito pelo modelo proposto pelo governo”.
O relator defendeu também uma unificação dos tributos sobre consumo federais com os estaduais e municipais, com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
“Vamos pegar as três propostas na comissão mista. Meu pessoal está analisando e vai entregar na segunda-feira. Temos uma reação muito grande de vários setores à proposta do ministro da Eonomia, Paulo Guedes”, avisou.
Ganhador do Nobel da Paz critica Bolsonaro
Mais uma matéria interessante e que ganhou destaque no Estadão neste domingo foi uma entrevista com Juan Manuel Santos.
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O ex-presidente da Colômbia, que governou o país entre 2010 e 2018, é economista e vencedor do Prêmio Nobel da Paz.
Na entrevista ao Estadão, Juan Manuel Santos fez duras críticas ao modo como o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, lida com a política ambiental.
“Me preocupa muito, me dói muito como latino-americano o que ocorre no Brasil. O que Bolsonaro faz sobre o meio ambiente e a ordem internacional multilateral, no longo prazo, prejudicará toda a América Latina. A pandemia mostra que falar e atuar só com base na intuição e na ideologia não traz bons resultados”, alertou.
Na visão de Juan Manuel Santos, tanto o presidente brasileiro quanto López Obrador, Chefe de Estado do México, têm sido prejudiciais à região com suas formas de governar.
“É triste para os latino-americanos ver os dois países mais importantes da América Latina nas mãos de populistas. Um de direita e o outro de esquerda. Por isso, a América Latina perdeu espaço no mundo inteiro”.
Bioeconomia da Amazônia também é destaque
Outra matéria de capa do Estadão, desta vez positiva sobre a Amazônia, é em relação ao desenvolvimento dos projetos de bioeconomia.
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Segundo a reportagem, soluções sustentáveis propostas por entidades civis, empresários e especialistas em meio ambiente estão sendo estudadas e pretendem usar os recursos da floresta sem a necessidade de derrubadas ou queimadas.
Explosão de novos microempreendedores em Minas
O jornal O Estado de Minas destacou em sua capa deste domingo a “explosão” no número de novos microempreendedores na região durante a pandemia.
Segundo a publicação, os registros superaram o dobro dos encerramentos desse tipo de negócios até o mês de abril.
A reportagem apontou a criação de 94.534 novos registros de MEIs (Micro empresários individuais) contra 42.863 encerramentos de empresas do mesmo porte.
O segmento de bicicletas – lojas e oficinas – está entre os que mais cresceram, de acordo com o jornal mineiro.
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Mercado de trabalho cai em julho, diz IBGE
O jornal O Tempo, também de Minas Gerais, estampou em sua manchete algo completamente antagônico ao viés abordado pelo concorrente.
A publicação divulgou dados recentes do IBGE sobre o mercado de trabalho no País.
Segundo o jornal, a pandemia derrubou o nível de ocupação entre as pessoas em idade para trabalhar ao menor índice da série histórica.
Os dados da primeira semana de julho apontaram que apenas 48,1% da população economicamente ativa está “ocupada” neste momento.
Desde o início de maio, o País perdeu 2,1 milhões de ocupações, incluindo os trabalhadores informais.
A taxa de desocupação subiu de 10,5% para 12,3% nesse período, segundo os dados do IBGE.
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Covid-19: Brasil ultrapassa 86 mil mortes
Os dados divulgados na noite de sábado apontaram que o Brasil chegou ao número de 86.496 óbitos causados pela Covid-19.
De acordo com o consórcio formado pelos principais veículos de imprensa do País, 1.097 aconteceram nas últimas 24 horas.
O Brasil já tem 2.396434 infectados pelo novo coronavírus e, no último período, de sexta para sábado, apresentou 48.234 novos casos da doença.
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