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Doria decreta quarentena no Estado de São Paulo até 7 de abril, a partir de terça

Doria decreta quarentena no Estado de São Paulo até 7 de abril, a partir de terça

Doria decreta quarentena no estado de SP por 15 dias, a partir de 24 de março, até o dia 7 de abril: bares, restaurantes e comério não essencial vão fechar

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretou na manhã desse sábado (21), quarentena em todo o estado a partir de terça-feira (24), por 15 dias, até 7 de abril. Durante esse período, bares, restaurantes, casas noturnas, cafés e comércio não essencial deverão ser fechados.

Ficam abertos bancos, postos de combustível, farmácias, serviços médicos, veterinários, de segurança, hospitais, padarias, mercados, açougues e indústrias em geral, desde que sustentem segurança aso seus funcionários.

“Bares, restaurantes e cafés deverão fechar. Esses estabelecimentos poderão funcionar como delivery para manter alguma receita e preservar o emprego dos seus funcionários. As padarias, aliás, ficam proibidas de vender alimentação preparada em seus interiores e devem recorrer ao serviço de entrega como os demais estabelecimentos citados”, disse Doria.

Ele ressaltou que a medida pode ser ampliada: “é obrigação o fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais à população em todo o território de São Paulo até 7 de abril. A medida pode ser ampliada”.

Marolinha

O prefeito da capital do estado, Bruno Covas (PSDB), estava junto com o prefeito para anunciar a medida.

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Segundo ele, o decreto do governador facilitou a ação das prefeituras, porque não se fez necessário que cada um dos municípios tivesse que redigir, individualmente, seus próprios decretos.

Além disso, criticou quem não está levando a sério a pandemia: “muita gente está achando que se trata de uma marolinha, mas é necessário isolamento social. É um ato de respeito ao próximo, de humanidade. Não é férias”, afirmou.

Repúdio de Doria

O governador criticou também os governantes que não estão preocupado com a epidemia, numa referência ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

Para Doria, são os governadores que tomaram para si a condição de “líderes” na crise.

Ele também manifestou seu “repúdio” a festas em qualquer comunidade, dizendo que a prefeitura e o estado poderão tomar, inclusive, medidas policiais para evitar aglomerações.

“Nenhum interesse econômico pode estar acima do interesse social de saúde. Manifestações como festa, bailes funk, ou bailes de qualquer tipo de música serão coibidos. Meu repúdio a quem promove esses eventos”, afirmou.

Casos no estado

O estado de São Paulo é o mais afetado até aqui com a epidemia do novo coronavírus.

São 396 casos confirmados, com 15 mortes. Durante o anúncio, o governo acabou divulgando que mais 6 mortes aconteceram de ontem para hoje. Dessas, apenas uma vítima tinha menos de 60 anos.

Outros 34 paciente estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, são mais de 9 mil casos suspeitos, sendo investigados ou aguardando o resultado dos testes.

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