O dólar comercial abriu a quinta-feira (04) em queda, mas poucos minutos depois começou a subir. Perto das 9h30, estava cotado a R$ 5,1076, alta de 0,36%.
Trata-se de uma leve recuperação depois da forte retração de ontem, quando fechou cotado a R$ 5,0901, baixa de 2,28%.
Dois fatores, além da onda de otimismo com as reaberturas da economia, ajudaram a derrubar as cotações, por gerarem aumento da oferta de dólares no mercado.
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O primeiro foi a emissão de títulos no exterior pelo Tesouro Nacional, que resultou numa captação de US$ 3,5 bilhões. Foram ofertados papéis com vencimento de 5 e 10 anos, com rentabilidade de 3% e 4% ao ano, respectivamente. A demanda chegou a até US$ 18 bilhões, demonstrando a boa aceitação da oferta.
O segundo fator foi outra emissão, desta vez da Petrobras, precificada em 27 de maio mas concluída ontem. Por meio de sua subsidiária integral Petrobras Global Finance (PGF), a estatal colocou títulos no mercado internacional, no valor de US$ 3,25 bilhões.
Desses, US$ 1,5 bilhão são com a emissão de novo título com vencimento em 2031 e US$ 1,75 bilhão com a emissão de novo título com vencimento em 2050.
Hoje a moeda deve variar seguindo o humor dos mercados e também em reação a mais um leilão do Banco Central, de 12 mil contratos de swap, somando US$ 600 milhões, marcado para as 11h30.
Saíram há pouco os dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, um importante indicador do comportamento da economia norte-americana. Houve o registro de 1,877 milhão de novos pedidos, 249 mil a menos que na semana anterior, mas ainda um número elevado, o que mostra que a pandemia de coronavírus continua a impactar o mercado de trabalho.
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